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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Após marchas das Vadias e Maconha, alunos farão 'Marcha pela Educação'

Minha Palavra
AUNE se tornou um fantoche, marionetes sem idéias próprias. São estudantes que resignados, sem alma pois as venderam para ficar quietos sem contestarem, uma escoria traidora da vontade de querer modificar o mundo em algo melhor.
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Estudantes do Jornalismo-USP marcam Marcha da Educação na Paulista.
Depois de ler nos jornais sobre as marchas das Vadias, Maconha e Liberdade, o estudante de Jornalismo da USP Yuri Vinicius Kawakami Gonzaga, de 21 anos, decidiu chamar alguns amigos de faculdade para organizar a Marcha da Educação. O evento, marcado para sábado, às 13h, no Vão Livre do Masp, foi divulgado no Facebook, mas também foram espalhados cartazes pelas Avenidas Paulista e Consolação e por unidades da USP.
“A galera está fazendo várias manifestações, enquanto isso a educação está uma b…”, afirmou Yuri, ao tentar justificar a realização do evento. No 4º ano da faculdade, ele diz que não conta com nenhum apoio institucional, embora tenha batido na porta de entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE).
“O presidente (da UNE, Daniel Iliescu) simplesmente não respondeu.
 Como a entidade está meio alinhada com o governo, não sei se eles serão a favor.”
A marcha idealizada pelo estudante de Jornalismo apoia o projeto de lei 480/2007, de autoria de Cristovam Buarque (PDT-DF), que obriga agentes públicos eleitos a matricular filhos na escola pública e também quer 10% do PIB direcionado para a área.
No Facebook, quase 500 pessoas já confirmaram que irão ao evento. “Vamos ver ao longo da semana quantas virão. O encontro no Vão Livre já foi autorizado, mas a passeata que os estudantes pretendem levar até a Praça da República, ainda não.

e-mail: palmadasemanal@gmail.com

sábado, 4 de junho de 2011

MEC gasta R$ 14 milhões para imprimir 7 milhões de livros e 'ensinar' que 10 menos 7 são 4

Minha Palavra
Não conheço a planilha do custo real mas me chamou a atenção que o dinheiro gasto dá para construir  36 escolas para o ensino fundamental e um dinheiro  que se jogou fora? Quanto será gasto na correção? Inventa-se muita coisa mas deixa-se de fazer o básico, o simples.Caminho Suave, Material dourado entre outros .Os resultados foram eficientes e eficazes. Gerações foram alfabetizadas. Hoje Os  alunos do ensino médio lêem  mas não entendem o que este escrito. Em vez de progredir anda prá traz. A evolução é pífia, irrisória. Não é por ser antiga que o que se fazia seja descartável. Isso é burrice.



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O Estado de São Paulo
Marta Salomon e Denise Madueño
03 de junho de 2011
1,3 milhão de alunos receberam materiais com erros; ministro da Educação pediu abertura de sindicância para apurar quem são responsáveis pela falha

BRASÍLIA - O Ministério da Educação pagou R$ 13,6 milhões para ensinar que dez menos sete é igual a quatro a alunos de escolas públicas da zona rural do país. No segundo semestre de 2010, foram distribuídas com erros graves 200 mil exemplares do Escola Ativa, material destinado às classes que reúnem alunos de várias séries diferentes.

Foram impressos ao todo 7 milhões de livros – cada coleção do Escola Ativa contém 35 volumes. Os erros foram detectados no início do ano, e um grupo de especialistas contratados pelo ministério julgou que eles eram tão graves, tão grosseiros e tão numerosos que não bastava divulgar uma “errata” à coleção.

Os livros com erros foram distribuídos a 39.732 classes multisseriadas da zona rural, presentes em 3.109 municípios e todos os Estados do país. Segundo publicação do MEC, essas classes atendem 1,3 milhão de alunos.
Provocado pelo Estado, o ministro da Educação, Fernando Haddad pediu à Controladoria-Geral da República (CGU) a abertura de sindicância para apurar o tamanho do prejuízo e os responsáveis por ele. Ao mesmo tempo, mandou uma carta aos coordenadores de escolas da zona rural recomendando que os livros do Escola Ativa não sejam usados em sala de aula. A coleção foi retirada do ar também na internet.
O número de erros é razoável, isso não se resolve com errata”, disse Haddad ao estado, na tarde desta sexta-feira. A reportagem busca informações do MEC sobre o destino da coleção Escola Ativa desde segunda-feira. “Houve uma falha de revisão, essa revisão foi muito malfeita”, admitiu o ministro, insistindo que se trata de um material de apoio às classes multisseriadas no campo. “A interrupção do uso não vai comprometer o ensino, porque esse é um material de uso opcional”, completou.
A última versão da coleção do Escola Ativa teve a impressão encomendada à gráfica e editora Posigraf, de Curitiba. Segundo registro no Portal da Transparência, site mantido pela Controladoria-Geral da União, o trabalho custou aos cofres públicos exatos R$ 13.608.033,33.
O dinheiro seria suficiente para a construção de 36 escolas de educação infantil, segundo cálculo usado recentemente pelo próprio ministério. As 200 mil coleções foram impressas e distribuídas no segundo semestre do ano, sem que percebessem as falhas na edição.

Erros primários. O MEC informou não ter toda a coleção disponível para a consulta em Brasília. Mas, entre os exemplos que condenaram a edição, os erros de matemática são os mais notáveis. Na página 29 do Guia 4 de Matemática, o Escola Ativa convida os alunos a fazer descobertas com números, na companhia dos personagens Joana e Pedro. A página apresenta uma tabela na qual, na qual 10-7=4.
A página 138 do Guia 3, também de Matemática, apresenta tabelas de adição e subtração, para que os alunos confiram os resultados de operações com números entre 9 e 18. Nas tabelas, o Escola Ativa, o aluno da zona rural aprende que 16-8=6 e 16-7=5.
A pedido do MEC, a Controladoria-Geral da República deve abrir sindicância nesta segunda-feira para investigar o caso. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC à época da contratação era André Lázaro, atual secretário executivo da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Na última segunda-feira ele disse que a coleção ficara indisponível “para pequenas correções”. Na sexta, não respondeu à reportagem.
e-mail: palmadasemanal@gmail.com
 

quinta-feira, 5 de maio de 2011

CNE aprova mudanças no ensino médio

Minha Palavra
A cultura de massa a escola não é uma prioridade como em outras culturas. Num país de terceiro mundo essencialmente agrícola a prioridade é suprir as necessidades mais básicas para sua sobrevivência, segundo Maslow.
Um povo que não tem prioridade na educação ainda deve avançar em sua cultura!
A obrigação que os responsáveis têm de colocar os filhos na escola é, a meu ver , uma aberração, assim como o voto obrigatório, o alistamento militar obrigatório, etc.
A escola gratuita deveria ser uma exceção do estado e não uma obrigação. O estado tem o dever constitucional de promover a educação mas jamais obrigar ao cidadão a se matricular em qualquer escola se não desejar, isso fere a autodeterminação e escolha individual de dada um. Quando e se quiser a pessoa sentir a necessidade ela terá esse direito. O resto é manipulação de um estado autoritário que interfere diretamente no livre arbítrio. O cidadão não dever ser refém do estado mas sim o contrário. O Estado deve prover as necessidades da população.
Nesse país a escola que não tem evasão é a escola de samba. Porque será? Qual é a prioridade do povo?

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O Estado de S.Paulo
Rafael Moraes Moura / BRASÍLIA
Mariana Mandelli - O Estado de S.Paulo
05 de maio de 2011
Escolas públicas e particulares poderão optar entre manter grade curricular atual e adotar modelo dividido em áreas de atuação - ciência, tecnologia, cultura e trabalho -, com ênfase nas disciplinas da área escolhida.

O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou ontem, por unanimidade, as novas diretrizes do ensino médio, que devem trazer mudanças nas escolas públicas e privadas.

As diretrizes - que precisam ser homologadas pelo ministro da Educação, Fernando Haddad - pretendem conferir mais autonomia e flexibilidade às escolas na definição da grade curricular e permitir que os estudantes de ensino médio noturno tenham mais tempo para concluir os estudos.

Na prática, cada escola pode optar entre manter a grade curricular tradicional e a montagem do projeto político-pedagógico a partir de quatro áreas de atuação - ciência, tecnologia, cultura e trabalho.
 Cada escola escolheria a sua vocação, por meio do "diálogo" entre corpo docente, alunos, redes de ensino e as comunidades locais. Uma escola de uma região industrial, por exemplo, poderia enfocar a área de tecnologia, abrindo mais espaço às disciplinas de física e química, sem deixar de lado outras matérias, como língua portuguesa e história.
"O ensino médio tem de ser entendido como uma etapa final da educação básica, capaz de atender ao projeto de vida das pessoas", diz o conselheiro José Fernandes de Lima, relator das diretrizes.

Hoje, o ensino médio é visto como a etapa mais problemática da educação básica, com altos índices de evasão. Uma pesquisa de 2009 baseada em dados do IBGE mostrou que 40% dos jovens de 15 a 17 anos abandonam a escola por desinteresse e 27%, por razões de trabalho e renda.
A definição das novas diretrizes surge uma semana após o lançamento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que visa a formar mão de obra qualificada por meio de capacitação técnica e profissional de alunos do ensino médio, além de beneficiários do Bolsa-Família e reincidentes do seguro-desemprego.


Educadores e especialistas em ensino médio ouvidos pelo Estado consideram positivas as propostas do Conselho Nacional de Educação (CNE) para essa etapa da educação básica, mas com algumas ressalvas.
 Segundo eles, alguns pontos, para serem efetivados, dependem principalmente da organização das redes de ensino.

"As diretrizes, com esse menu de escolhas de áreas temáticas, oferecem ao aluno a possibilidade de antecipar essa fase de transição para o mercado de trabalho", explica o economista e especialista em ensino médio da Fundação Getúlio Vargas, Marcelo Neri. "O ensino médio de hoje é genérico demais. A escola tem de ser atrativa para o aluno que quer frequentar o mercado de trabalho.
"
Para Neri, a mudança deveria ocorrer não em nível nacional, mas estadual. "A única coisa que me assusta um pouco é a rapidez dessa mudança. O ideal seria aplicar essa flexibilização em alguns Estados, primeiramente."
Anna Helena Altenfelder, superintendente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), também vê as propostas com cautela. "Repensar o ensino médio é urgente e isso passa pela reinvenção do currículo. A iniciativa é importante", afirma.
Entretanto, ela acha que a ênfase em uma área específica na escola pode acabar excluindo alunos que não se interessem por essas disciplinas. "A flexibilização pode resolver a motivação, mas pode provocar também um desinteresse.
 Será que os alunos vão poder optar? Isso é complicado de organizar."
Tanto ela como Neri veem como positiva a ideia de aumentar o tempo em que seria possível concluir o ensino médio noturno, diminuindo a carga horária diária dos alunos. "A princípio, isso pode ser interessante para o estudante", diz Anna Helena.
Wanda Engel, especialista em ensino médio do Instituto Unibanco, acha que, apesar de positivas, as novas diretrizes não vão solucionar os problemas crônicos dessa etapa da educação básica brasileira. "É um avanço grande, mas não acho que resolverá a questão da evasão, por exemplo. Nenhuma ação específica soluciona um problema de grande complexidade, como é o caso", afirma. "Focar em áreas específicas exige a reformatação dos professores que darão essas aulas. Isso implica em outro problema: vai faltar professor."
Ela é contra as medidas para o noturno. "Isso vai incentivar ainda mais a ida de alunos para esse período, o que é prejudicial."
Distância. Para o educador e presidente da Associação Brasileira de Ensino a Distância (Abed), Fredric Litto, a inserção de uma possível carga horária não presencial é válida, mas critica o limite de aulas. "Muitos alunos têm maturidade, já nessa idade, para fazer educação a distância", afirma. "No entanto, acho errado limitar a 20% da grade. Muitos jovens no Brasil precisam trabalhar e estudar ao mesmo tempo. O ensino a distância oferece flexibilidade e conveniência nesse sentido."


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terça-feira, 3 de maio de 2011

Livros aprovados pelo MEC criticam FHC e elogiam Lula

Minha Palavra
Querendo apagar uma história já vivida fica claro que o PT não é confiável no intuito de impor a sua versão dos fatos, esquecendo-se que herdaram um estado sem inflação que corroia o dinheiro, tendo que aplicar, para quem podia no overnight. A equipe do PT viveu a gloria do sucesso patrocinado pelo FHC com várias tentativas de assumir infrutiferamente.Continuam usando os mesmos fundamentos lançados pelo PSDB de FHC.
A própria História do PT o condena, de partido da “ética”! Hoje ela meado por uma longa lista de escândalos. Que tal o PT mostrar sua verdadeira face contando sua verdadeira Historia.Não a contam poi seria ficção. Se depender da história contada no cinema que saiu rapidamente de cartaz. Ruim de doer :
Lula, o Filho do Brasil.   


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Folha.com
01/05/2011

Os livros didáticos aprovados pelo MEC (Ministério da Educação) para alunos do ensino fundamental trazem críticas ao governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e elogios à gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), informam Luiza Bandeira e Rodrigo Vizeu na edição de hoje da Folha. A íntegra da reportagem está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL. xemplo disso é o livro "História e Vida Integrada", que enumera problemas do governo FHC (1995-2002), como crise cambial e apagão, e traz críticas às privatizações. Do outro lado, a respeito de Lula, a publicação cita a "festa popular" da posse e diz que o petista "inovou no estilo de governar" ao criar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. O Ministério da Educação não comentou o tratamento dado a FHC e Lula nos livros.
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quinta-feira, 7 de abril de 2011

IML divulga lista de vítimas do atirador do Rio; Cabral decreta luto de 7 dias

Minha Palavra


É terrivelmente triste que uma coisa desta tenha acontecido e principalmente  adolescentes e ainda por um ex-estudante de 23 anos declarado como homem pela mídia.
Tudo isso é muito lamentável e irreversível. A dor e a tristeza perdurarão pelo resto da vida das pessoas que foram atingidas por esta tragédia.

Mas esta em curso outra tragédia . O sistema público educacional obsoleto, ruim  e os alunos não são preparados para serem inseridos como participes da construção de um pais mais justo com oportunidades para todos. Em comparação com escolas particulares as escolas públicas não passam de um fantasma da excelência que um dia já foi.
E a tragédia maior é que existe um enorme contingente de jovens que estão sendo condenados a subempregos pela simples razão que não sabem ler e se sabem ler não entendem o significado daquilo que lêem.
Quem vai salvá-los? Tudo o que se tem feito pela educação é gerar estatísticas animadoras porém somente para parecer bonito na foto pra os órgãos internacionais e nacionais. Alunos são promovidos sem sequer, em alguns casos não saberem manipulas as quatro operações básicas ou conseguirem somente desenhar seus próprios nomes.
Existe tragédia maior na educação que a deseducação?
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 Estado de S.Paulo
Marcela Gonsalves
07 de abril de 2011

Polícia voltou a aumentar número de crianças mortas: são 12; clima entre familiares é de consternação

O Instituto Médico-Legal identificou dez corpos e voltou a aumentar para 12 o número total de crianças mortas por um atirador dentro de uma escola em Realengo, zona oeste do Rio, na manhã desta quinta-feira, 7. Por causa do ataque na capital fluminense, o governador Sérgio Cabral decretou luto de sete dias no Estado. A medida foi anunciada após Cabral comparecer à Escola Municipal Tasso Silveira. O governador afirmou em coletiva que professores, funcionários e os 400 alunos da instituição estão recebendo assistência psicológica.
A Polícia Civil havia reduzido o número de mortos para 11 - sem o atirador -, após o IML informar que haviam 13 adolescentes vítimas do ataque. No meio da noite, no entanto, mais um menino faleceu. Ao todo são 10 meninas e dois garotos vítimas de Wellington Menezes de Oliveira. Outros 12 jovens foram baleados e estão internados - pelo menos três em estado grave (uma menina corre o risco de ficar paraplégica).
Pelo menos quatro famílias já se dispuseram a fazer doação de tecidos das vítimas. O corpo do atirador também está no IML, mas nenhum parente apareceu ainda. A necropsia começou no início da noite.
O clima no IML é de consternação. Waldir Nascimento, pai de Milena dos Santos Nascimento, aluna do 6º ano, deixou o prédio chorando, depois de reconhecer o corpo da filha. "Ela adorava a escola, não tinha faltado nenhum dia este ano", contou Waldir, que tem mais duas filhas na escola. Ambas não sofreram nada. Ele disse que pretende retirá-las do colégio. Sobre a segurança da escola, ele afirmou que não culpa o Estado. "O que ele (o atirador) lá podia ter feito na Central do Brasil ou na praia. Não vou culpar o governo".
Suely Guedes, mãe de Jéssica Guedes Pereira, de 15 anos, já havia reconhecido a filha por foto no Hospital Albert Schweitzer, mas a família só confirmou a morte no IML. "O sonho dela era entrar na Marinha. Ela estava estudando para isso", contou a mãe, acrescentando que será difícil conviver com a perda. "Olhar para as coisas dela e o quarto vai ser muito difícil."
Nádia Ribeiro, madrinha de Mariana Rocha de Sousa, de 13 anos, ficou sabendo da tragédia pela imprensa. Ela contou que o irmão de 9 anos da vítima, que estuda no 3º andar da escola, ouviu os tiros no 2º andar, onde ficava a sala da irmã. A professora mandou que a turma inteira se abaixasse. Segunda ela, uma vizinha, colega de Mariana, a viu no chão, já sendo transferida para a maca. "Ela era muito vaidosa, queria ser modelo e adorava fotografar. Era muito estudiosa", descreveu Nádia.
A família da estudante Ana Carolina Pacheco da Silva também esteve no IML em busca da menina, mas não a reconheceu entre os corpos. A irmã, Ana Paula, disse que ela estava desaparecida desde a manhã e que iria continuar procurando por ela pelos hospitais da cidade.
Execução. Em entrevista nesta tarde, o deputado estadual Zaqueu Teixeira, presidente da Comissão de Segurança da Alerj, que esteve no local do crime, afirmou que as crianças foram acuadas pelo assassino, e depois executadas, com tiros disparados de cima para baixo.
Na avaliação dele, o fato de a maior parte das vítimas ser menina não é uma casualidade. "Não tem como não ser proposital uma quantidade de meninas tão grande", afirmou. Segundo Teixeira, o atirador teria utilizado um dispositivo para facilitar o carregamento do revólver. "No tempo que ele levaria para colocar uma munição, ele colocou seis." O deputado disse ainda que apesar de esse ter sido um fato incomum no País, é preciso buscar medidas preventivas.

A lista parcial de vítimas:
Bianca Rocha Tavares, de 13 anos
- Géssica Guedes Pereira, sem identificação de idade
- Karine Lorraine Chagas de Oliveira, de 14 anos
- Larissa dos Santos Atanázio, sem identificação de idade
- Laryssa Silva Martins, de 13 anos
- Luiza Paula da Silveira, de 14 anos
- Mariana Rocha de Sousa, de 12 anos
- Milena dos Santos Nascimento, de 14 anos
- Rafael Pereira da Silva, de 14 anos
- Samira Pires Ribeiro, de 13 anos


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quinta-feira, 31 de março de 2011

O Resultado do PISA e a constatação da calamidade da Educação no Brasil

MINHA PALAVRA
É vergonhoso o Brasil Ca regar a 53o posição numa lista de 65 países. Isso significa que em termos de educação o Brasil é um fracasso retumbante com uma política errática sem programas de investimentos, cortes sucessivos nos orçamentos da educação carregando sobre os professores o ônus das mazelas e da incompetência oficial jogando literalmente milhares de jovens no limbo entre o subemprego ou à marginalidade pela falta de qualificação numa verdadeira ação de leza pátria dos que são responsáveis pela educação onde o professor é apenas uma peça desta engrenagem do lado mais fraco da corda e se torna alvo fácil pois é ele que convive com as mazelas da miséria em que o povo se encontra sem políticas claras de combate a ela priorizando trem bala, copas do mundo, etc. Quando o povo se tornara prioridade de fato? Estatísticas existem várias, soluços de “entendidos “ que nunca entraram numa sala de aula e querem resolver tudo sentados em seus gabinetes com ar condicionados envoltos em miríades de benefícios vivendo fora da realidade do dia a dia É fácil desse jeito, cobrar os professores, só que eles não são o problemas e sim a solução pois eles estão no dia a dia da educação e encontrar as soluções com os parcos recursos destinados à educação . Sem investimentos na educação de verdade onde o aluno que aprende passe e o que não passam terem políticas próprias de reforço. Na vida o que vale é a competência em nos resultados e nela que não se esforçar para alcançá-la perde o emprego. Além disso nossa constituição é pródiga com referência ao emprego, mas pífia no que tange o empreendedorismo.Nosso país de barões preferem multidões em filas de emprego ao invés de alimentar o empreendedorismo. Não querem concorrentes.


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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
O Resultado do PISA e a constatação da calamidade da Educação no Brasil

’NO FUTEBOL, O BRASIL FICOU ENTRE OS 8 MELHORES DO MUNDO E TODOS ESTÃO TRISTES. NA EDUCAÇÃO É O 85º E NINGUÉM RECLAMA..."

Não haveria como iniciar este texto sem ser com a célebre frase do Senador Cristovam Buarque, sobretudo porque pretendo debater exatamente este ‘avanço’ que se registra na nossa ridícula classificação no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) No último resultado anunciado pelo referido exame, o Brasil foi o 53º colocado no ranking de ciências do referido exame, divulgado na terça-feira (7). Realizado pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), avaliou em 2009 o conhecimento de cerca de 470 mil estudantes em leitura, ciências e matemática de 65 países. Em ciências, são examinados o conhecimento adquirido e a capacidade de usar esse conhecimento efetivamente. Assim como em matemática, os níveis de proficiências avaliados podem ir de 1 a 6.
Este trabalho apresentou os resultados colocados na tabela abaixo. Por razões óbvias, não coloquei integralmente a tabela, pulei do 10º para o Brasil que ficou na 53ª posição. Posição próxima de países, como: Trinidad e Tobago, Colômbia, Montenegro, Argentina, Tunísia e Cazaquistão.
Quis o destino colocar a Argentina neste cenário(os mais desenganados vão comemorar). Dentre os países latino-americanos, Chile (44º), Uruguai (48º) e México (50º) tiveram melhor desempenho que o Brasil. Colômbia (54º), Argentina (55º), Panamá (62º) e Peru (64º) tiveram resultados piores.

Fonte : http://infanciavivainfancia.blogspot.com/

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Para Comprendr o  PISA

O Programa Internacional de Avaliação de Alunos pretende avaliar até que ponto os alunos próximos do término da educação obrigatória adquiriram conhecimentos e habilidades essenciais para a participação efetiva na sociedade. Pretende responder a questões como:

Até que ponto os jovens adultos estão preparados para enfrentar os desafios do futuro? Eles são capazes de analisar, raciocinar e comunicar suas idéias efetivamente? Têm capacidade para continuar aprendendo pela vida toda?
Avaliações internacionais anteriores concentraram-se no conhecimento “escolar”. Esta nova avaliação visa a medir o desempenho dos alunos além do currículo escolar, enfocando competências necessárias à vida moderna.

O PISA é desenhado a partir de um modelo dinâmico de aprendizagem, no qual novos conhecimentos e habilidades devem ser continuamente adquiridos para uma adaptação bem sucedida em um mundo em constante transformação. Para serem aprendizes efetivos por toda a vida, os jovens precisam de uma base sólida em domínios-chave, e devem ser capazes de organizar e gerir seu aprendizado, o que requer consciência da própria capacidade de raciocínio e de estratégias e métodos de aprendizado.
Para avaliar esses aspectos, o PISA não só examina os conhecimentos e habilidades dos alunos, mas também seus hábitos de estudo, suas motivações e suas preferências por diferentes tipos de situações de aprendizado.

Fonte : http://www.inep.gov.br/internacional/pisa/

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Ensino público nos EUA tem melhorado
Alexandre Sayad
Fênix, Arizona (EUA)
O mito de que tudo funciona de forma perfeita nos Estados Unidos esconde o fato de que o sistema educacional público apresenta problemas similares aos de países populosos e extensos territorialmente como o Brasil. Falta de recursos, que implica em problemas estruturais, e a realidade pedagógica conservadora de muitas escolas, que repele o estudante do verdadeiro prazer de estudar, são discussões comuns a rodas de educadores.

Independência à diretoria pedagógica das escolas e envolvimento comunitário são duas ações que têm ajudado a melhorar a qualidade da educação pública nos Estados Unidos. Um bom exemplo disso é a Hamilton High School, ( a escola é composta de 4 prédios. A imagem mostada é uma das bibliotecas)maior escola pública do estado do Arizona, localizada na cidade de Chandler, que atende somente ao ensino médio. É considerada uma escola modelo no chamado "lifelong learning", o aprendizado em toda a vida, porque proporciona uma educação complementar, gratuita, além da sala de aula.
"Ciências, Artes e Esportes são nossos guias para uma educação que extrapola as formalidades educacionais", explica Debbie Nipar, uma das diretoras da Hamilton High School, que atende parte da população mais pobre do estado.
Aulas de robótica, direcionamento de pesquisa e estímulo profissional regem o cardápio extracurricular de ciências exatas e engenharia.
 São quase 80 professores dedicados a essas áreas.
 "O aluno tem a possibilidade de passar quase 12 horas realizando atividades por aqui", garante a diretora.

Na área de esportes, aulas de basquete, golfe e baseball são ministradas gratuitamente fora do currículo regular.
 Em artes plásticas e design, os estudantes podem participar de oficinas de desenho de produtos e a mão livre em salas e laboratórios devidamente equipados. Poesia e produção de textos criativos são atividades na área de comunicação, que conta com uma biblioteca com farto acervo, aberta ao público em geral.

Outro fator de orgulho para a escola é o aperfeiçoamento constante dos educadores por meio de workshops e cursos, atividades raras na realidade do ensino público dos Estados Unidos. "Atendemos nossos alunos individualmente, somos treinados para preparar os estrangeiros, que são muitos aqui, e acompanhar os portadores de deficiência física em aulas regulares. Além disso, se os alunos têm algum déficit em sua formação e desejam acelerar o processo de conclusão do curso, há um currículo online que pode ser seguido", conta.
O paulista de Barra Bonita, Gabriel Machado, de 18 anos, resolveu parar o terceiro colegial no Brasil para realizar um intercâmbio nos Estados Unidos. Morando em Chandler, estuda há 10 meses na Hamilton High School. "Sinto que minha escola no Brasil apesar de ter um ensino forte, só falava em vestibular. Aqui os créditos para o college e a universidade são adquiridos durante o ano, não há essa neura. Os esportes e a arte ganham mais espaço", afirma. Machado garante que prefere aprender dessa forma, sem uma "pressão pela frente".
Dentre os trabalhos comunitários que realiza na escola, está o conserto de equipamentos eletrônicos de computação, como desktops e monitores, que são devolvidos intactos à comunidade. "Tenho orgulho de participar de atividades assim", finaliza.

Fonte : http://aprendiz.uol.com.br/content/chispivide.mmp

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Alemanha leva nota baixa em educação

Nos últimos vinte anos, o sistema educacional alemão caiu do 14º para o 20º lugar no ranking dos 30 países da OCDE.

 Último relatório da organização confirma falência da educação no país.
O sistema educacional alemão recebeu notas baixas de novo, três anos após os péssimos resultados no estudo do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Em decorrência de investimentos insuficientes, estruturas escolares ultrapassadas e do baixo número de estudantes que concluem o curso superior, a Alemanha ameaça ficar para trás entre os países desenvolvidos.
 Isso foi o que constatou o mais recente estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado esta terça-feira (14/09), em Berlim.
No estudo realizado anualmente, a OCDE compara a eficiência dos sistemas educacionais de seus 30 países-membros. De acordo com a última investigação, no período entre 1995 e 2001, os países da OCDE aumentaram em 21% seus investimentos em educação e em 30% as verbas destinadas ao sistema universitário.
 Na Alemanha, o aumento se limitou respectivamente a apenas 6% e 7%.
Alunos têm menos aulas
Quanto ao ensino básico e médio, o estudo aponta que as despesas alemãs com os escolares ficaram abaixo da média, enquanto o salário dos professores se mantém acima da média. Os alunos do curso primário na Alemanha têm aproximadamente 160 horas-aula menos que a média dos países da OCDE.
A discrepância entre os resultados alemães e o dos demais países avaliados diminui nos últimos anos escolares. Mesmo assim, a carga horária de alunos na faixa etária de 15 anos ainda é menor na Alemanha, somando 66 horas-aula menos que a média da OCDE. No jardim de infância, as taxas escolares a serem pagas pelos beneficiados na Alemanha correspondem ao dobro da média; por outro lado, as semestralidades universitárias e outras despesas de estudantes do ensino superior somam menos da metade da média registrada na organização.
Menos de 20% formados na idade certa
Entre 1995 e 2002, quase todos os países da OCDE aumentaram nitidamente seus investimentos em escolas superiores e técnicas ou em programas de especialização e profissionalização. O número de estudantes de 3º grau aumentou 40% em média. Além da Áustria e da França, a Alemanha é o único país onde esta cota não aumentou. Na média da OCDE, aproximadamente 32% das pessoas em idade de se formar concluem de fato o curso superior; na Alemanha, este índice é de 19%. Para assegurar esta cota média, o número de ingressantes nas universidades alemãs deveria aumentar nitidamente nos próximos anos.
O educador Andreas Schleicher, especialista da OCDE, responsabilizou a negligência política alemã dos últimos 20 anos pelo grave quadro do sistema educacional. Neste período, o país caiu do 14º para o 20º lugar no ranking da organização. Para Schleicher, as reformas chegaram tarde demais. A principal reforma feita na Alemanha foi a introdução do regime escolar integral, algo que já existia há muitos anos em outros países da OCDE. Além disso, ao contrário do que ocorre na Alemanha, o jardim de infância e a pré-escola fazem parte do sistema de ensino oficial na maioria dos países da organização.
Ministra alemã da Educação, Edelgard Bulmahn
A ministra da Educação, Edelgard Bulmahn, lembrou que o governo federal aumentou as verbas para educação e pesquisa em 36% desde 1998. Ela advertiu da necessidade de estados e municípios se empenharem mais neste sentido, alegando a enorme urgência de recuperar o sistema educacional alemão.


Fonte:http://www.dw-world.de/dw/article/0,,1328267,00.html

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e-mail:palmadasemanal@gmail.com

quinta-feira, 3 de março de 2011

Mais um golpe na educação

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Minha Palavra

A queda de braços entre o PT e o PMDB não esta em função direta pela melhoria da educação mas sim pela verba que deve ser destinada à Pasta da educação e cultura.
Temos uma escola que é teórica. Existe uma intenção de ser voltada à realidade do aluno com o que concordo em parte mas deve levá-lo a alcançar vôos mais altos mas para isso é necessário algo ainda mais básico, ele, o aluno deve saber ler e entender o que lê. E definitivamente não é um país de leitores porque o início é ruim, é frado e as escolas são mal preparadas. Na escola deve existir um time de profissionais muito além de professores e bedéis.Pela carência da em tudo que a grande massa do povo tem. São problemas de toda ordem que se possa imaginar. Hoje a escola pública se tornou um depósito de gente carente para dar sossego aos responsáveis PIS assim sabem onde os filhos estão durante certo período do dia. Eles não vão para a escola estudar a não ser uns 4%, o restante vai pelo social já que são quase todos visinhos.
Sou contra escola gratuita para todos. A escola deve ser gratuita para aquele que realmente não tem como, porque muitos alunos, a grande maioria usa roupas boas, tem celular, uma praga nas escolas.Já vi inúmeras vezes alunos receberem material gratuito para eles e destruírem os mesmos poucos instantes depois. Além de não ser gratuita não deveria ser obrigatória. Neste país os direitos do cidadão não são direitos são obrigações.
Pense nisso.

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Lilian Venturini, de O Estado de S. Paulo
02/03/2011

Os comandos de 18 das 20 comissões permanentes da Câmara foram definidos nesta terça-feira, 2/03. O que era para ser somente burocrático acabou chamando atenção por dar destaque a nomes de deputados envolvidos em escândalos políticos. Entre eles, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), réu no processo em andamento sobre o mensalão, eleito para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Na terça-feira, 1º, a Câmara instalou uma comissão especial para discutir a reforma política e entre os 40 titulares estão Paulo Maluf (PP-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), ambos os réus em processos na Justiça.
Ainda nas comissões permanentes, o deputado Tiririca (PR-SP) assumiu a função de titular da Educação e Cultura. “Eu tenho muita história, muita coisa para ajudar”, disse. A eleição da presidência da comissão, porém, foi adiada devido a impasses entre PT e PMDB.

A Comissão de Legislação Participativa também adiou a eleição por falta de quórum. Os demais presidentes assumiram nesta terça e expuseram os principais temas a serem discutidos. A deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), no comando da COmissão de Direitos Humanos, destacou como prioridades a discussão sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo e a democratização dos meios de comunicação.

Abaixo, veja quem são os presidentes eleitos até agora. Neste link, saiba mais sobre o que cada comissão.

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quarta-feira, 2 de março de 2011

BBBs não sabem quem foi Napoleão Bonaparte

Minha Palavra
Eis a prova definitiva da falência da educação neste país.Todos têm boca grande,cheios de atitude mas vazios. Não era uma situação que exigisse um raciocínio apurado. Era uma situação coloquial, totalmente banal, (esta no contexto). Tente imaginar algo mais complexo como uma conta de dividir . Tem aluno que sai da escola sem ter idéia do que seja isso. Não se trata de piada, é a pura realidade. Só que teimam em não ver. Só pode ser de propósito. O sistema de ensino publico é uma catástrofe, um lixo. E acreditem, os professores tem que fazer milagres em sala de aula. Suportar desaforos e até sem mortos por banalidades, pois o publico que freqüenta as escolas são medíocres pois foram conduzido a isso por um estado corrupto e corruptor dos valores mais caros a uma sociedade, a família.


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Folha.com 02/03/2011

Após o apresentador Pedro Bial falar de Napoleão Bonaparte em seu discurso de eliminação, os participantes demonstraram não saber que se tratava do imperador francês.

A única a admitir a ignorância foi Paula, que logo perguntou a Jaqueline.
Porém, a resposta da dançarina mostraram que ela também não sabia de quem se tratava.
"É daquela expressão: 'Foi assim que Napoleão perdeu a guerra', você não conhece?"
Na tarde desta quarta-feira, Paula voltou a perguntar para Rodrigão quem era Bonaparte e também obteve uma resposta vaga.
"Ele era francês, conquistou a nação. Ele era, me fugiu a palavra agora", respondeu o paranaense.  

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Projeto do senado Obriga agentes públicos a matricularem filhos em escolas públicas até 2014

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A idéia é interessante , já que possuem na sua maioria salários pagos pelos impostos de nós contribuintes e deveriam ampliar essa situação também para os outros serviços, também de baixa  qualidade como saúde, segurança, uma burocracia infernal que só colabora para o desvios de verba e de conduta. Isso me lembra do dono do restaurante popular sempre lotado, onde o dono mesmo nunca se alimenta da refeição que oferece aos clientes. Esta na hora de mudar algumas coisas por aqui
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 OBRIGATORIEDADE DE OS AGENTES PÚBLICOS ELEITOS MATRICULAREM SEUS FILHOS E
 DEMAIS DEPENDENTES EM ESCOLAS PÚBLICAS ATÉ 2014. Projeto obriga políticos a
 matricularem seus filhos em escolas públicas. Uma idéia muito boa do Senador
 Cristovam Buarque. Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo
 político eleito (vereador, prefeito, Deputado, etc.) seja obrigado a colocar
 os filhos na escola pública. As conseqüências seriam as melhores possíveis.
 Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola
 pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das
 implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil.
 
 SE VOCÊ CONCORDA COM A IDÉIA DO SENADOR, DIVULGUE ESSA MENSAGEM.
 Ela pode, realmente, mudar a realidade do nosso país. O projeto PASSARÁ, SE
 HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.
 Ainda que você ache que não pode fazer nada a respeito, pelo menos passe
 adiante para que chegue até alguém que pode fazer algo.
 Conheça a integra do projeto, são apenas 3 páginas
 http://legis.senado.gov.br/mate-pdf/10943.pdf
 
 Por favor divulguem, vamos ver se o ensino público melhora com a
 obrigatoriedade. E isso fará o Brasil melhorar.
 
 
 
 --
 *Se tem um sonho, SONHE, se tem uma idéia, IDEALIZE! Não peça a Deus para
 guiar seus passos se você não está disposto a mover seus pés. *
 ** Educação é a base da vida...

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 --
 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes

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Apesar de toda indignação, todo o sofrimento que nós, cidadãos de bem, estamos à mercê de políticos de moral questionável. Como não tem verdadeiro comprometimento para com os contribuintes, legislam em causa própria. Mas o acontecido não é um caso isolado.O Cesário é mais amplo. Essa cultura instalada no Brasil, principalmente no início foi de extrativismo e uma formação acadêmica para a elite reinante na época e que persiste até nossos  dias em que o povo está aí só para trabalhar para uma elite que quer se enriquecer e não enriquecer o país e seu povo. O povo é mantido na ignorância que é o retrato do atual estado de coisas. Um povo medíocre na sua massa e avarenta e igualmente medíocre PIS tem uma visão quinto mundista de mente acanhada, limitada pois não consegue se libertar de causas ultrapassadas e pensar globalmente. E agir localmente para o progresso da nação e seu povo.




Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice’.  (Émile Zola)
Meu dever é falar, não quero ser cúmplice’.   (Émile Zola)


Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente.  (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que… estudar!).

 A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.
O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.
Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e àsupo autoridade foi elevada a método de ensino e  imperativo de convivência supostamente democrática.
No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando
E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar tudo isso que está aí’;  “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”
Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno–cliente…

Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.
Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.

Ao assassino, corretamente, deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. isso, Tudo e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público.
A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca;                                                                                                                         
EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;
EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos” e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;                                                                                                    
EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;
EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;
EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;
EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam  analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;
EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
EU ACUSO os que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,
EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;
EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.                                                                                                                                              
EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;
EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;
Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.
Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.
A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”
Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.                                

*Igor Pantuzza Wildmann   (Advogado – Doutor em Direito. Professor Universitário)

e-mail: palmadasemanal@gmail.com

domingo, 23 de janeiro de 2011

Países ricos fazem oferta de mão de obra para o Brasil

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Se há falta de mão de obra num país com mais de 180 milhões de habitantes, bem notado, essa mão de obra é a qualificada. Uma das razões é a falta de uma política prioritária na educação de qualidade para o mar de jovens que precisam entrar no mercado de trabalho. Apesar das estatísticas favoráveis à inclusão, a escola é ruim tanto na estrutura física como de recursos de toda ordem. A escola ainda tem a mesma estrutura de 100 anos atrás, em se falando de escola pública.Um país que não valoriza aqueles profissionais que formam os futuros cidadãos é um país medíocre e o pior joga o futuro de milhares de pessoas no lixo. Priorizado a educação em médio e longo prazo tem o poder de dar um futuro para todos os que sonham com melhores dias. Não dá para ficar esperando os petrodólares do pré sal. Planejando e com vontade política, nós podemos, também.


SHEILA D'AMORIM
DE BRASÍLIA
Folha.com



Com a falta de mão de obra no Brasil e a crise no mundo rico, governos e entidades de classe do exterior têm contatado empresários e associações brasileiros para oferecer trabalhadores. A reportagem completa está disponível para assinantes da Folha e do UOL.
O Ministério do Desenvolvimento faz a intermediação de alguns desses encontros, e a fila de espera para entrar no país, sobretudo no setor de construção, inclui americanos, espanhóis, italianos, portugueses e ingleses. "Há interesse brutal em vir para cá", diz Marcos Túlio de Melo, presidente do Confea (conselho federal de engenharia e arquitetura).
Validar diplomas e obter autorização para trabalhar no Brasil, porém, é demorado e caro: pode chegar a oito meses e passar de R$ 15 mil.
Para entidades do setor, o processo seria mais curto se os países ricos oferecessem contrapartidas para os brasileiros no exterior.
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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Governo de SP estuda mudanças na progressão continuada

Uma tênue luz parecesurgir nesse longo  tunel. A educaçção é o primo pobre da educação pública  e de onde as verbas Federais são sistematiccamente cortadas. 

Atualmente, os alunos são promovidos de uma série para outra independentemente das notas e só podem ser reprovados no fim do 5º ano e do 9º ano


O novo secretário de Educação do Estado de São Paulo, Herman Voorwald, está fazendo um estudo para mudar a duração dos ciclos do ensino fundamental, informou a assessoria de imprensa da pasta.

As possíveis alterações ainda precisam passar por uma consulta entre a classe do magistério e também serem aprovadas pelo governador, Geraldo Alckmin (PSDB). Não há previsão de data para as mudanças entrarem em vigor, mas com certeza não será possível aplicá-las este ano.
Atualmente, a rede estadual adota o sistema de progressão continuada no ensino fundamental, segundo o qual os alunos são promovidos de uma série para outra independentemente das notas. Eles podem ficar retidos somente duas vezes, ao final dos ciclos: ao término do 5.º ano e do 9.º ano. Apenas o excesso de faltas leva à reprovação em outros anos.
Durante a campanha eleitoral, a progressão continuada foi um dos assuntos mais criticados pelos adversários de Alckmin.

O Brasil ficou 88o lugar no ranking mundial de educação, elaborado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Professores da UnB apontam que algumas causas para o país estar entre os retardatários na corrida pela educação: crescimento acelerado do número de vagas ofertadas nas escolas do país, sem que houvesse expansão da infraestrutura de ensino e do número de professores; baixa formação dos docentes; e demora para dar prioridade à área.
or motivos como esses, o ensino brasileiro fica atrás de nações como Colômbia, Bolívia e Paraguai.
O estudo atribuiu nota de 0 a 1 aos 128 países analisados levando em conta o percentual de crianças entre 6 e 15 anos matriculadas na escola, o índice de analfabetismo, a igualdade de acesso entre meninos e meninas e a qualidade, que é avaliada pela comparação entre o número de crianças que entram na 1ª série e o número de crianças que concluem a 5ª série. Nos primeiros três quesitos o Brasil obteve notas satisfatórias. Mas no critério qualidade obteve nota 0,756, atribuída a países de baixo desenvolvimento, o que diminuiu a nota final do país.

O professor da UnB Erasto Mendonça explica que as causas para a posição do Brasil no ranking são complexas e históricas. Mas aponta como um dos motivos o rápido crescimento do número de vagas ofertadas, fato que não aconteceu da mesma forma em outros países da América Latina. “A ampliação da oferta aconteceu mantendo a qualidade que já existia, sem melhorias na estrutura das escolas ou na qualificação dos professores”, afirma.

Segundo Mendonça, esse rápido crescimento na oferta é reflexo de uma preocupação recente com a universalização do ensino. “Nos últimos 20 anos é que tem havido uma reversão no quadro de descaso com a educação no país”, justifica. O que falta agora, segundo Mendonça, é que o crescimento do número de vagas seja acompanhado pelo aumento da qualidade.

Para que isso aconteça, a diretora da Faculdade de Educação (FE) Inês de Almeida acredita que o Brasil precisa contornar as dificuldades decorrentes de sua grande extensão. “Não justifica, mas é claro que em um país com dimensões continentais os investimentos necessários são muito maiores e o esforço para distribuí-los também”, diz. Essa dificuldade se reflete na estrutura das escolas e na formação dos professores.

EVASÃO – A evasão escolar entre o 1º e o 5º anos foi o principal motivo para a má colocação do Brasil no ranking. Segundo a professora da Faculdade de Educação (FE) Maria de Fátima Guerra, existem duas causas principais para a evasão nessa faixa etária. A primeira é a falta de preparo com que essas crianças chegam à 1ª série. Guerra explica que no Brasil ainda não se dá a devida importância à educação infantil, que vai até os seis anos de idade, e isso prejudica o aprendizado futuro dos alunos. “Pela lei, somente o ensino básico, do 1º ao 9º ano, é obrigatório”, esclarece.

A segunda é a falta de sensibilidade e de condições dos professores para entender as particularidades de aprendizado de cada aluno. “Na sala de aula existe uma diversidade grande de estudantes, que nem sempre os professores conseguem perceber. Não adianta querer aplicar a mesma metodologia de ensino para todos”, diz. Esses dois fatores podem prejudicar o aprendizado. Desestimulados por não conseguir aprender como deveriam, muitos alunos largam a escola nesse período. A professora diz que o professor precisa saber trabalhar com a bagagem cultural que o aluno traz de casa.

Os especialistas afirmam, porém, que mudanças já estão acontecendo, mas que vão demorar para surtirem efeito. “Quando se trata de educação, a gente colhe o que a geração passada plantou”, conta o professor Erasto Mendonça. Segundo eles, políticas públicas foram lançadas recentemente para tentar reverter esse quadro. Como exemplo, a diretora da FE Inês de Almeida cita o programa Mais Educação, que aumenta de 4h para 6h o tempo que as crianças passam na escola. Já Mendonça cita o fim da desvinculação do orçamento da Educação, que deve liberar cerca de R$ 10 bilhões até 2011, e a Conferência Nacional de Educação, que acontecerá em março de 2010 e estabelecerá metas para o Plano Nacional de Educação.

O caminho a percorrer, entretanto, ainda é longo. A professora Maria de Fátima Guerra afirma que as mudanças só vão ocorrer quando o país aprender a valorizar a educação na prática. “Em termos de políticas públicas e de legislação já caminhamos muito. Precisamos agora colocar em prática”, conclui.
 

(O Estado de S. Paulo 04 de janeiro de 2011 | )

Contato: palmadasemanal@gmail.com
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