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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

‘NINGUÉM TEM QUE CHIAR’

No final de 2009 o presidente Lula assinou um decreto presidencial, sem ler o seu conteúdo, que esta tramitando no congresso nacional que, se entrar em vigor do jeito como esta pretende instaurar uma ditadura no Brasil. Este decreto é o plano nacional dos direitos humanos PNDH-3
Este documento tem mais de duzentas paginas em linguagem jurídica que dificulta o entendimento à pessoa comum.
Não dá para acreditar       nas intenções de um partido como o PT

Pelo link abaixo, você pode começar a se inteirar do assunto.

http://www.youtube.com/watch?v=3RncR6hl8bs


A verdadeira face do PT





Sonia Racy
Direto da Fonte
O Estado de São Paulo
06/02/2011


Foto: Denise Andrade/AE

Para quem trabalha com tema tão explosivo há tanto tempo, Paulo Sergio Pinheiro exibe uma atitude serena e até bem humorada diante do potencial de crise que pode ser desencadeado com os trabalhos da Comissão da Verdade. Um dos patronos do projeto de lei que criará o órgão, o cientista político descarta clima de confronto: “Eu não vejo nenhuma crise política, ninguém tem que chiar”. Pinheiro já escarafunchou crimes cometidos pela ditadura em Mianmar como relator especial de direitos humanos para a ONU. Acha que o caso do Brasil não é complicado, pois o projeto não prevê que a Comissão possa perseguir nem punir. Apenas informar e esclarecer as violações aos direitos humanos ocorridas no regime militar.



A seguir, os principais trechos da entrevista.

O que a Comissão da Verdade vai poder ou não?

A Comissão da Verdade não poderá responsabilizar criminalmente nenhum torturador. A rigor, o Brasil não seguirá o caminho da Argentina, do Chile ou do Peru, países onde vários generais e agentes do Estado, que torturaram e mataram, estão em cana. A Lei de Anistia impede.

Para quem trabalha com tema tão explosivo há tanto tempo, Paulo Sergio Pinheiro exibe uma atitude serena e até bem humorada diante do potencial de crise que pode ser desencadeado com os trabalhos da Comissão da Verdade. Um dos patronos do projeto de lei que criará o órgão, o cientista político descarta clima de confronto: “Eu não vejo nenhuma crise política, ninguém tem que chiar”. Pinheiro já escarafunchou crimes cometidos pela ditadura em Mianmar como relator especial de direitos humanos para a ONU. Acha que o caso do Brasil não é complicado, pois o projeto não prevê que a Comissão possa perseguir nem punir. Apenas informar e esclarecer as violações aos direitos humanos ocorridas no regime militar.

É reconstituir efetivamente o que ocorreu. É preciso saber a verdade sobre os crimes cometidos pelos agentes do Estado. O que aconteceu com os dissidentes estamos cansados de saber.

Quais garantias a sociedade tem de que um ciclo de vinganças não se iniciará?

Isso é paranoia imobilizadora. Ódio você não enterra com desconhecimento. A verdade é que esses torturadores são poucas centenas, um bandinho de criminosos nas Forças Armadas, na Polícia Militar e na Civil. A maioria esmagadora não está manchada de sangue. Não é possível que eles continuem com as suas promoções e pensões e tudo continuar escondido. O cientista político italiano Norberto Bobbio diz que a luz do sol contribui para a melhoria das relações da sociedade.

Sabe dizer que se há pesquisas que vão neste sentido?


Sim. As pesquisas mostram que nos países onde houve comissões da verdade as democracias tornaram-se muito mais eficientes, os crimes contra os direitos humanos diminuíram e se tortura muito menos. No Brasil, os torturadores atuais continuam torturando, apesar de ser crime. Eles acham que está tudo numa boa, que não acontecerá nada.
E quais serão os poderes da comissão?No projeto, ela tem acesso a qualquer arquivo que exista. E só tem graça se for assim. Também tem a faculdade de convocar quem quiser, não pode obrigar, mas pode tornar público que as pessoas estão se recusando a vir. E a comissão não é obrigada a publicar tudo que descobrir. Uma opção, por exemplo, é fazer uma lista de nomes de torturadores e dar para a presidenta da República e para o ministro da Defesa.

Acha que é mais justo divulgar o nome dos generais ou é mais prudente guardar?
Não sei. No caso brasileiro, quem torturava era gente miúda, não era general. Era tarefa delegada para a tropa. O Chile nunca publicou os nomes, a Argentina publicou.
A comissão pode decidir que os nomes não sejam publicados nos casos mais revoltantes, por exemplo.

Quem serão os líderes da Comissão da verdade?

A líder é a presidente da República. Compete a ela escolher sete membros.

Tem gente nervosa porque não haverá representantes das Forças Armadas. Isso é bobagem porque das 40 comissões da verdade que já houve no mundo, desde a década de 80, não teve representante nem das Forças Armadas, nem das vítimas. E também não pode ter dos partidos. Não dá para generais ou soldados ficarem reclamando da presidente, que é inclusive a comandante em chefe das Forças Armadas. Seria falha grave de hierarquia.
O general José Elito declarou que os desaparecidos políticos durante a ditadura não são motivo de vergonha para o País. Deveria ser demitido?
Eu não sou a chefe dele. O que aconteceu é que quando você é nomeado ministro, e isso também ocorreu comigo, você fica muito exuberante, falando demais. Ele falou um pouquinho demais. As Forças Armadas brasileiras não compartilham dessa preocupação, elas têm sido um exemplo de respeito à legalidade institucional.
Por que existe resistência em abrir os arquivos?
Talvez oficiais da reserva tenham solidariedade, talvez exista esse sentimento no ar pelo que ouvi falar. Mas as Forças Armadas têm estado mudas, como devem estar, e totalmente respeitosas ao presidente da República.
No discurso de posse, Dilma homenageou os que tombaram, os companheiros de luta.
Achei correto ela se solidarizar. Houve centenas de jovens que foram torturados e sequestrados pela ditadura. Ela não tem nada que esconder, quem tem o que esconder são os torturadores.

Então, a anistia foi um erro?

Para o Conselho de Direitos Humanos da ONU, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, a Corte Interamericana de Direitos Humanos e a Corte Europeia de Direitos Humanos as autoanistias presenteadas pelos regimes sucessores das ditaduras não são válidas. A anistia é problemática. Os crimes do Estado não podem ser anistiados. Essa é a tese básica do direito internacional. Aqui no Brasil isso está resolvido pelo Supremo. É coisa julgada, não me cabe ficar discutindo, sendo eu membro brasileiro da Comissão Interamericana. A corte deu sentença recentemente condenando a anistia brasileira.

Você acha que para o governo Dilma é politicamente conveniente reabrir esse tema?

Acho que conveniência não é a palavra adequada. A tarefa da presidente está facilitada não só pela sua biografia, mas pelos passos que FHC e o presidente Lula deram. São 16 anos de ações acumuladas para nos aproximarmos da Comissão da Verdade. Eu não vejo nenhuma crise política, ninguém tem que chiar. O Nelson Jobim aprovou todo o projeto. O Estado brasileiro tem essa obrigação perante a comunidade internacional.

Você acha que por Dilma ter sido guerrilheira complica ou facilita as investigações dos crimes da ditadura?

É claro que o fato de a presidente ter tido essa experiência concreta é um fator importante na sua memória, na sua personalidade. Mas em termos da situação política é irrelevante. Está zerado para quem participou da luta armada e para os torturadores, conforme a Lei de Anistia, confirmada pela decisão do Supremo no ano passado.

Ela pode ser encarada como revanchista e não a líder suprema do País?

Isso é conversa para boi dormir. Um presidente da República não pode pretender fazer revanche. Os familiares querem a verdade dos fatos, não revanche. Eles não puderam enterrar os seus familiares.
E quais são os prejuízos de não se instituir a comissão?

Vamos continuar na rabeira, com esse débito absurdo com os familiares dos desaparecidos, o que é incompatível com a democracia. É constrangedor o Brasil, que é uma potência emergente global,(sic) ainda ter que ficar fazendo de conta que não houve tortura, de que ninguém sabe exatamente o que aconteceu. Isso pega mal na comunidade internacional. Nós, que afirmamos ser essa democracia vibrante(sic), na verdade somos ainda subdesenvolvidos em termos da verdade histórica.

PAULA BONELLI

e-mail:palmadasemanal@gmail.com

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

PNDH-3 ESTA NA HORA DE ACORDAR

Volto a esse assunto por ser de grande relevância que o tema tem sobre o impacto que ele pode traser na vida de todos os brasileiros se permanecer do jeito que esta elaborado.
Abaixo um resumo do seu conteúdo com apoio de vídeocom comentários de pessoas sérias falando sobre essa aberação!

O PNDH 3 já nasceu de maneira escusa: foi elaborado e assinado no finalzinho do ano 2009, enquanto a maioria das pessoas descansavam e esperavam a chegada do ano novo. O decreto 7037, que o institui, foi assinado em 21 de dezembro de 2009.
O Programa Nacional de Direitos Humanos é um excelente exemplo de dialética hegeliana e novilíngua: nessa lei, direitos humanos significam qualquer coisa que o governo quer que signifiquem e servem de justificativa para rever qualquer lei, censurar a mídia, confiscar propriedade privada e abolir a liberdade de expressão.
Abaixo as principais ações do projeto:

"A revisão de todos os "crimes" cometidos pelos militares, porém uma total anistia para todos os ataques terroristas, assassinatos e assaltos perpetrados pela esquerda.
Exclusão dos nomes dos militares envolvidos no governo de todos os locais públicos.
Forte apoio ao MST, que invade fazendas, mata animais, mata pessoas, destrói tratores e plantações e ainda recebe dinheiro do governo.
Criação de "sovietes", ou comitês maoístas, para julgar todas as invasões de propriedades com relação aos "direitos humanos", antes que o Judiciário possa fazer alguma coisa.
O ato da invasão automaticamente muda o status de propriedade da terra.
Revisão dos livros das escolas primárias de acordo com os "direitos humanos", a partir da perspectiva do governo.
Financiamento de estudos, materiais didáticos, pesquisas e instituições que endeusem a esquerda durante o período da ditadura militar.
Instituição da matéria Educação Moral e Cívica em Direitos Humanos em todas as escolas.
Revisão do currículo das academias militares de acordo com a perspectiva dos Direitos Humanos (para destruir as Forças Armadas).
Proteção às prostitutas e aos "quilombolas" (uma pessoa que simplesmente declare ser descendente de escravos poderá ter a posse da terra onde o antepassado escravo supostamente viveu).
Imposição do casamento entre pessoas do mesmo sexo, leis para o aborto e adoção de crianças por casais homossexuais.
Proibição da exibição de símbolos religiosos (como os crucifixos) nos edifícios públicos.
Criação de um comitê para julgar as concessões públicas das empresas de comunicação de acordo com o padrão dos "direitos humanos".
Censura dos programas que desrespeitem os "direitos humanos".
Criação de uma classificação das publicações e programas na mídia pela forma como seguem os direitos humanos.
Incentivo para toda a produção de mídia que glorifique a resistência da esquerda durante o período da ditadura militar".
Nesse pacote tem lavagem cerebral, censura e engenharia social em abundância e é um passo concreto e largo para a implantação no Brasil da revolução marxista que Lula até agora tentou esconder do povo brasileiro.





Os pontos do programa ainda não foram transformados em lei pelo congresso, mas com a atual composição de representantes do povo, ninguém pode se dar ao luxo de sonhar que o PNDH3 não será totalmente referendado.
Publicado em: março 11, 2010   atualizado em: novembro 17, 2010