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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

WikiLeaks põe Brasil na rota da droga

Isso , minha gente, é o resultado de um governo displicente mais preocupado em aparecer bonito na foto com campanhas milionária para ter um alto índice de popularidade mas vazio, oco com um empreguismo exorbitante e uma eficiência pifa quando se trata do bem geral dos brasileiros mas de uma velocidade atroz quando o assunto é aumentar seus próprios vencimentos muito, mas muito acima do que o cidadão comum, que paga impostos jamais poderia esperar. Tudo isso fruto de um governo corrupto, indolente, maquiador da realidade e que subtrai do cidadão comum impostos abusivos para a porcaria de serviços que presta e pelos desserviços que nos presta,como o sucateamento da educação condenando um povo á miséria, a falta de perspectivas de melhora da condição de vida atirando uma massa de jovens na marginalidade.  




Embaixada dos EUA em La Paz estima que, em apenas dois meses de 2009, 175 aviões suspeitos de carregar cocaína saíram da Bolívia com destino ao território brasileiro; Brasília também expôs receio de vínculos entre governo boliviano e traficantes.

Para a diplomacia americana, o Brasil é peça central na rota do tráfico de drogas no mundo, segundo uma série de telegramas enviados de diversas embaixadas dos EUA e vazados pelo WikiLeaks. Os documentos ainda mostram como o Itamaraty estaria "preocupado" com a "conexão entre o governo boliviano e os produtores de coca" e revela dados alarmantes sobre o volume do tráfico entre Bolívia e Brasil.
Ed Ferreira/AE-6/7/1999
Cultivo legal. Agricultor em plantação autorizada de coca na região boliviana do Chapare, berço político
de Evo.

O Estado mostrou ontem como a droga que sai do Brasil estaria ajudando a financiar as atividades da Al-Qaeda no Magreb. Agora, os telegramas indicam que as rotas são ainda mais complexas e o Brasil, para muitos traficantes, tornou-se o caminho para permitir que a droga chegue à Europa, EUA e Ásia.
Uma das preocupações centrais dos americanos refere-se ao governo do boliviano Evo Morales. Os documentos mostram um debate que chegou a contaminar a eleição presidencial brasileira: o suposto envolvimento de autoridades no tráfico.
Em um telegrama de 19 de fevereiro, o governo americano diz que o Itamaraty vê com grande preocupação a relação entre o governo boliviano e os produtores de coca. Em uma reunião entre o embaixador americano no País, Thomas Shannon, e a subsecretária de Política da chancelaria, Vera Machado, a brasileira não esconde o temor.
"(Vera) Machado acredita que a situação na Bolívia se estabilizou, mas se mantém preocupada sobre as conexões entre o governo e os produtores de coca", registra Shannon. "Ela (Vera) admitiu a ameaça para a região do tráfico de drogas, mas identificou como principal fonte o problema do consumo nos países ricos", disse.
Telegramas da Embaixada dos EUA em La Paz dão uma demonstração de como o Brasil de fato tem motivos para estar preocupado. Em 17 de dezembro de 2009, um telegrama estima em 175 o número de aviões suspeitos de carregar cocaína que cruzaram a fronteira entre Bolívia e Brasil em apenas dois meses.
Autoridades americanas teriam traçado um cenário sombrio a diplomatas americanos: "A falta de controle sobre seu espaço aéreo resulta em praticamente uma liberdade total para o narcotráfico."
Mas, em outro telegrama, de julho de 2010, o presidente do Senado boliviano, Oscar Ortíz, prefere colocar a culpa no Brasil. Em conversa com o embaixador Shannon, Ortíz "lamentou o aumento do tráfico de drogas e o fato de brasileiros e a União Europeia tolerarem isso".
Via Maputo. Mas não é apenas a droga direcionada à Europa que passa pelo Brasil. Em um telegrama de 16 de novembro de 2009, a embaixada americana da capital moçambicana, Maputo, informa Washington como "a rota principal para a cocaína por via aérea que chega em Maputo vem do Brasil".
Segundo a informação, a queda no volume de droga confiscada no aeroporto de Maputo nos últimos meses não seria motivada pela redução do tráfico, mas pelo aumento do controle da polícia e das autoridades de imigração. "Domingos Tivane, o diretor da Aduana, está diretamente envolvido em facilitar o transporte da droga", acusa o telegrama americano.
Parte importante do tráfico seria feito pelo empresário Mohamed Bashir Suleiman, que usaria ainda o porto de Dubai e contêineres com televisão e mesmo carros para esconder a droga. Segundo os americanos, ele teria conexões na Somália, Paquistão, América Latina e Portugal.
O telegrama ainda revela que Suleiman "tem uma relação próxima com o ex-presidente de Moçambique Joaquim Chissano e o atual presidente, Armando Guebuza". "A corrupção endêmica em Moçambique leva a uma situação em que traficantes de drogas têm acesso livre ao país", aponta o telegrama.
Ainda de acordo com o documento, a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) - movimento histórico que libertou Moçambique do colonialismo português - "esconde o nível de corrupção da imprensa e da comunidade internacional".


(Jamil Chade - O Estado de S.Paulo 29/12/10)

E-mail: palmadasemanal@gmail.com

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

LULA E AS DROGAS - O DIA EM QUE ELE PÔS NO PESCOÇO UM COLAR QUE MATA MILHARES DE BRASILEIROS

O que se pode dizer de um governo desses que se associa com governos corruptos, totalitários e que desprezaam os direitos humanos e que dão as caostas a seus eleitores no instante seguinte ao escrutíneo

Vejam bem a foto abaixo. Esse colar que Lula traz no pescoço não é de louro e mirto, em homenagem aos  deuses do Olimpo. É um colar de folha de coca. E homenageia o capeta. Essa folha está na origem de um desastre social que mata milhares de brasileiros todos os anos. Volto em seguida.


Lula é assim: o MST é viciado em ilegalidade? Ele mete o boné do movimento na cabeça. A cocaína que vem da Bolívia colabora para esgarçar o tecido social brasileiro? Ele põe o colar da tragédia no pescoço, ignora, ao longo de quase oito anos, os efeitos nefastos do alastramento do consumo de drogas no país e decide lançar um programa demagógico de combate ao crack na boca da urna.
Escrevi a respeito em agosto do ano passado, quando Lula visitou a Bolívia, justamente o departamento que responde pela produção de grande parte da cocaína que se consome no Brasil. Discursou em favor de Evo Morales. Mais do que isso: ofereceu-lhe dinheiro. Evo, em troca, incentivou novos campos de coca na… FRONTEIRA COM O BRASIL!!!Ainda que fosse verdadeiro o discurso vigarista de que a folha de coca serve principalmente à tradição cultural dos índios, os nativos em questão são da Bolívia. Lula não tem nada com isso.
No que nos diz respeito, aquele troço que ele traz no pescoço remete a uma rotina que mata milhares de pessoas por ano, que espalha flagelo nas ruas e nos lares.
Esse colar é um delírio de onipotência e uma irresponsabilidade.
Essa foto tem de ser editada ao lado dos muitos cadáveres que assombram o cotidiano brasileiro, frutos do tráfico de drogas. Lula acredita que sua popularidade lhe dá o direito de financiar um governo que, na prática, se associou ao narcotráfico. Tudo em nome da união dos países da América do Sul contra os… EUA!!!
Em novembro do ano passado, reportagem da VEJA informava que, num período de quatro anos,  a produção de pasta-base de coca e de cocaína na Bolívia  havia aumentado 41%. A maior parte é traficada para o território brasileiro, onde abastece o vício, a criminalidade e a corrupção.
Não há escapatória: os colares que se vêem acima são para cheirar, não para enfeitar.

(Texto de Reinaldo Azevedo)

Droga financia Al-Qaeda no Magreb

Do Expostto pela reportagem do Estadão me pergunto o que o estado brasileiro tem feito para debelar  esse cancro que se instaou na nossa sociedade? A todo momento  aaem notícias sobre a vulnerabilidade das nossas fronteiras, milícias para militares se formam tentando por sua propria iniciativa minimizar o avanço do tráfico instituindo um poder paralelo que é temerário. Assim a situação só piora. A iniciativa do Rio de combater o tráfico deve ter repercusão federal. Qual a sua posição?




Grupo do norte da África ligado à rede de Bin Laden cobra ''pedágio'' pela passagem de
carregamento vindo do Brasil com destino à Europa.


A droga que sai do Brasil na direção à Europa é um dos pilares do financiamento da rede terrorista Al-Qaeda.


Isso é o que revela uma investigação feita pelo governo da Argélia obtida com exclusividade pelo Estado. Ele mostra que, cada vez mais, o norte da África tem se transformado em um dos motores das finanças do grupo terrorista. Entre as maiores fontes de renda hoje da organização está a cobrança de "pedágio" para os carregamentos de drogas vindos dos portos brasileiros, que têm a Europa como destino final.

A informação vem no mesmo momento em que o grupo WikiLeaks torna pública a constatação da diplomacia americana de que a África e alguns de seus governos se transformaram nos últimos anos no principal centro de apoio e de distribuição da droga sul-americana, tanto para a Europa como para o próprio mercado americano . Por décadas, a droga que saía da Colômbia era embarcada diretamente para a Europa, em navios ou aviões que chegavam à Espanha e Portugal. Mas desde que esses governos passaram a adotar um controle mais rigoroso sobre as cargas e reforçar as fronteiras marítimas, o narcotráfico foi obrigado a buscar novas rotas.
Segundo a Interpol, essas rotas passam agora pelos portos brasileiros, com a droga colombiana. Santos e os portos do Nordeste seriam os mais utilizados. Em 2009, por exemplo, cerca de 10% de toda a droga que chegou à Europa de navio e 40% da que chegou à França usou o Brasil como rota, segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC). A caminho da Europa, porém, essa droga passaria pelo norte da África e, lá, encontram grupos dispostos a ajudar fazer a mercadoria chegar até os europeus. Um dos principais grupos que se beneficiam desse "serviço" seria a AQMI, o Al-Qaeda no Magreb Islâmico. O grupo é relativamente pequeno - tem cerca de 300 membros na cúpula da organização na Argélia, Marrocos e Tunísia. Mas vem ganhando espaço político, midiático e tem operações organizadas de forma cirúrgica para atingir seus objetivos. Em 2007, por exemplo, promoveu em Argel o maior atentado contra a ONU.
De acordo com o especialista marroquino em estudos sobre o terrorismo, Mohammed Benhammou, a AQMI de fato faz parte da estrutura mundial e nebulosa da Al-Qaeda, ainda que seja uma relação de lealdade, e não de comando. "Hoje, temos de ser claros e admitir que a Al-Qaeda representa uma ameaça real à segurança da região", disse.
Os vastos Desertos do Sahel e do Saara, além da pobreza extrema e falta de presença do Estado, permitiram que o grupo passasse a controlar certas partes do território norte-africano, mesmo com um número reduzido de pessoas dedicadas exclusivamente ao grupo.
O pagamento de resgates por sequestros e o tráfico de drogas se transformaram em duas fontes de financiamento do grupo nos últimos anos. Estudos publicados nesta semana pelo Centro Africano de Estudos e Pesquisa sobre o Terrorismo indicam que o volume de recursos já seria tão grande, desde 2007, que o grupo já passou a ser um dos principais contribuintes para o comando central da organização Al-Qaeda.
Só no norte da África, essas duas fontes de arrecadação já permitiram que o grupo terrorista acumulasse 100 milhões de euros, dinheiro usado para a compra de armas, planejamento de ataques em todo mundo, manutenção de bases em diversos países, além de "comprar" a aliança de recrutas com salários e o pagamento de "heranças" a famílias de jovens que optaram por cometer atentados suicidas em nome do grupo.
Abdelmalek Sayeh, diretor do Escritório Nacional Argelino para a Luta contra a Droga, afirmou que, em 2008, 240 toneladas de cocaína haviam sido apreendidas no país, antes de ser levada à Europa. Em 2009, 52 toneladas foram identificadas apenas no Deserto do Sahel, no sul despovoado do país.
Segundo ele, o produto viria do Brasil, Peru e Colômbia e ao usar o norte da África como rota para a Europa, deixava milhões de dólares para a Al-Qaeda. "A comunicação entre os traficantes de drogas e os terroristas ocorre na região do Sahel", afirmou.
A direção da AQMI chegou a considerar entrar no próprio tráfico, segundo as investigações do governo argelino. Mas, em 2008, optaram por uma decisão mais pragmática. Permitiriam o uso do território do Sahel pelos traficantes, mas cobrariam uma taxa. Em troca do dinheiro, garantem a proteção ao carregamento e passe livre. Do deserto, os produtos chegam à Europa principalmente a partir de portos no Marrocos e Líbia.
Nos últimos dias, o governo da Argélia tem conduzido uma verdadeira guerra contra os narcotraficantes e suas relações com os terroristas.
Na semana passada, por exemplo, aviões da Força Aérea da Argélia anunciaram que bombardearam um comboio de oito caminhões que transportavam drogas em pleno deserto, na direção da fronteira com o Marrocos. A suspeita era de que o carregamento tinha como destino a Europa. Segundo as informações oficiais do governo de Argel, sete dos oito veículos foram totalmente destruídos.
Mas o próprio governo admite que a região onde operam traficantes e terroristas é de difícil controle. A AQMI surgiu oficialmente apenas em 2006, como um novo formato do Grupo Salafista de Combate (GSPC), que por anos usou o deserto como base de seus ataques contra o governo argelino. Nos anos 90, foi um dos líderes do conflito civil no país, com a meta de instalar um Estado islâmico, antes mesmo do 11 de Setembro de 2001.
O governo acabou derrotando os fundamentalistas. Mas, abandonado pelos governo do Níger, Mali, Mauritânia e Argélia, o Deserto do Sahel se tornou refúgio de terroristas e ponto de encontro de tráfico de droga, grupos criminosos e de imigração ilegal.
O problema é que o financiamento não vem apenas das drogas. Parte dos milhões de euros arrecadados pelos terroristas também vem dos sequestros. O GSPC já tinha iniciado essa tendência em 2003, obtendo 5 milhões de euros do governo alemão em troca de quatro turistas. Por sua proximidade com a Europa, o Saara e o Sahel passaram a ser um dos principais destinos de turismo. A AQMI não perdeu o hábito de seu antecessor e passou a usar os turistas como alvo de sequestros.
No Marrocos, o jornal Magharebia há poucas semanas publicou uma entrevista com um ex-membro do grupo Al-Qaeda, confirmando que a região, os turistas e as drogas haviam se consolidado como a base financeira dos terroristas hoje no mundo. "Esse é o grande terreno fértil para o terrorismo hoje", afirmou o ex-terrorista, identificado apenas como Noureddine ao jornal. "Os recursos da AQMI não foram tocados nem mesmo pela crise econômica mundial", afirmou. "Em troca de proteção, os traficantes são obrigados a pagar tarifas e impostos altos para usar a região", disse.
(Jamil Chade - O Estado de S.Paulo)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Estudantes de escolas privadas consomem mais drogas que os de escolas públicas

Será que estarão competindo paraver qual delas conseguirão viciar mais estudantes?

Um levantamento sobre consumo de drogas entre estudantes de ensino médio e fundamental da rede pública e privada feito ao longo de 2010 pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República em parceria com outras instituições mostra que o consumo drogas é maior entre os estudantes das escolas privadas.
Os dados apontam que 13,6% dos estudantes de escolas privadas fazem uso de drogas. Entre os que frequentam a rede pública o porcentual foi de 9,9%. O estudo ouviu cerca de 51 mil estudantes de escolas públicas e privadas das 26 capitais do país e do Distrito Federal.
A pesquisa também constatou uma redução de 49,5% no uso de drogas ilícitas quando comparado com o último levantamento feito em 2004. A cocaína, no entanto, foi a única droga que não registrou diminuição de consumo. Ao contrário da maconha que é a droga mais usada pelos estudantes do sexo masculino. As meninas disseram que a preferência é pelo uso de medicamentos sem prescrição médica.
De acordo com a pesquisadora do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), Ana Regina Noto, a pesquisa permite conhecer a realidade do uso de drogas entre os adolescentes para nortear as políticas públicas voltadas para essa faixa etária. "Conseguimos descrever padrões de consumo que respondem como estamos, quais os jovens mais vulneráveis e fazer a comparação com os anos anteriores que mostram como caminhamos", disse.

A desgraça das das drogas graçam pela lentidão dos órgãos responsáveis e apesar do espetáculo  patrocinado pelo governo do Rio de Janeiro com a retomada dos morros o caminho é longo e contínuo com a implementação de políticas públicas que realmente tenham efeito nessa questão de saúde.