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sábado, 12 de março de 2011

Adolescente é suspeito de ter matado professora na porta de escola na Grande SP

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Minha Palavra
A dissolução das famílias, da moral e a falta de políticas de inserção no mercado de trabalho e principalmente a perspectiva de impunidade e de leis muito brandas e facilidade de sair livre em um período muito prevê e a escola de crime instalada nas prisões dão ânimo à contravenção. Enquanto os políticos não sentirem o problema da violência vai continuar. As leis são frouxas, os políticos mais se interessam consigo mesmos e só se lembram dos “eleitores na hora de pedir votos, ficam longe do seu público pois não os cativam e só querem seu voto. Durante o mandato só decepcionam pois estão mais preocupados com seu próprio umbigo. E as pessoas de bem que quer ter uma vida , criar seus filhos e ter uma vida comum e feliz é as vítimas da falta da presença do estado .Mais uma criança órfã de mãe e mães órfãs de filhos

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Goblo.com

12/03/2011

SÃO PAULO - Um adolescente de 17 anos pode ter matado a professora Joyce Chaddad Moraes Rodrigues, de 36 anos, na porta de uma escola municipal de Embu, na Grande São Paulo. Ele foi reconhecido por testemunhas, que viram o crime. O adolescente está internado desde quinta-feira no Hospital
 do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo, depois de ter recebido um tiro ao reagir a uma abordagem policial. Ele e outro colega foram abordados após assalto a um posto de combustíveis.
 O amigo dele estava com uma arma de brinquedo.
Testemunhas foram até o hospital e fizeram o reconhecimento. O adolescente é namorado de uma aluna da escola, que em 2009 fez ameaças à professora, por celular, após ser reprovada.

O adolescente nega o crime, mas deve ser apresentado à Vara da Infância e Juventude assim que receber alta.
 Se comprovada ligação com as ameaças, a aluna também deve ser apresentada à Vara.

Joyce foi morta ao estacionar seu carro , ao chegar à escola, no último dia 28 de fevereiro. Ela foi abordada por dois homens e recebeu três tiros. Nada foi levado. Testemunhas ajudaram a fazer o retrato falado do atirador: 1,68m de altura, cabelos e olhos escuros, e tipo físico forte.
A professora havia retornado de licença maternidade no dia 15 passado. O bebê está com 7 meses.

email: palmadasemanal@gmail.com

sexta-feira, 11 de março de 2011

Após ouvir novamente o pai de Lavínia, delegado conclui que assassina da criança não teve ajuda

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Minha Palavra
Um pequeno retrato da situação do quanto o país tem que se desenvolver para tirar as pessoas do estado de miséria e não só da miséria financeira mas de uma miséria de valores humanos,da degradação de costumes, da banalização da vida das pessoas, do descaso das autoridades que tem a obrigação de promover o bem estarem da população em todos seus aspectos. A prioridade zero da administração publica esta em melhorar o nível de vida de todos e um ótimo começo seria extirpar toda corrupção que assola este país abençoado por Deus porém seu povo é vilipendiado por pessoas desonestas sem que haja a punição exemplar Tana tas vezes alardeadas de modo contundente e NUNCA CUMPRIDAS!
Até quando essa situação persistirá? Esta na hora de este estado de coisas mudarem. As
vidas estão sendo ceifadas e qual a resposta que temos? 
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Adicionar legenda
 RIO - O delegado Luciano Zahar, da 60ª DP (Campos Elíseos), concluiu que Luciene Reis agiu sozinha no assassinato da pequena Lavínia Azeredo, de 6 anos, que aconteceu no dia 28 de fevereiro, em Duque de Caxias. A afirmação foi feita na noite desta quarta-feira, após o depoimento do pai de Lavínia. Rony dos Santos Oliveira disse que já havia conversado várias vezes com Luciene - que foi sua amante por mais de um ano - sobre como era o interior de sua casa. Até então, a polícia trabalhava com a hipótese de Luciene ter recebido ajuda de um suposto cúmplice, já que a menina foi retirada da casa dos pais de madrugada.



- Está descartada a participação de qualquer outra pessoa no crime. A Luciene, sozinha, entrou na casa, pegou a criança e a matou - disse o delegado.
A polícia já considera o crime elucidado, segundo a Globonews TV.
A Justiça determinou a prisão temporária por 30 dias de Luciene, que foi presa em Jardim Gramacho, local onde ela receberia R$ 2 mil para entregar a menina. O encontro foi uma armadilha planejada pela polícia com o auxílio de Rony e do ex-marido da acusada, Euzimar de Oliveira Silva. Ela confessou o crime no último dia 3, em depoimento na delegacia.

A polícia divulgou imagens gravadas pelo circuito interno de segurança de um ônibus em que a menina estava com a amante do pai, na última segunda-feira. Elas entraram no ônibus às 6h25m e desceram às 6h50m. Na foto, a menina está de mão dada com Luciene. )
Ardilosa, Luciene chegou a apresentar um álibi: pediu para que a polícia confirmasse que ela havia usado o RioCard no ônibus para ir a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Centro de Caxias. No entanto, as imagens do circuito interno de TV do coletivo comprovaram que ela usou o transporte para levar a menina ao hotel, onde aconteceu o assassinato. Ela foi indiciada por sequestro seguido de morte, cuja pena varia de 24 a 30 anos de prisão.
O corpo da menina foi localizado por funcionários do Hotel Municipal, no Centro de Duque de Caxias, embaixo de uma cama. Lavínia havia desaparecido de dentro de casa, na Rua Nossa Senhora das Graças, bairro do Divino, também em Duque de Caxias. A menina sumiu de dentro do quarto onde dormia. Quando acordou, a mãe já não encontrou mais a filha em casa.



E-MAIL: PALMADASEMANAL@GMAIL.COM

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Corregedora-geral da Polícia Civil de SP deixa o cargo após vídeo de escrivã

Dominada por policiais, ex-escrivã tem calça arrancada durante revista na delegacia de Parelheiros

Gabriel Pinheiro e Marcelo Godoy - Estadão.com.brGabriel Pinheiro e Marcelo Godoy -
Estadão.com.br/24/02/2011
Minha Palavra
Qual é a imagem que o poder público transmite à população se dentro dela mesma a truculência atinge companheiros de trabalho. Não existe inteligência interna para apurar não conformidades internas? O pior são os colegas aceita tarem e se envolverem, pois amanhã eles poderão estar no lugar da escrivã. Faltou inteligência e sobrou ciúmes?  

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SÃO PAULO - A corregedora-geral da Polícia Civil paulista, Maria Inês Trefiglio Valente, deixou o cargo nesta quinta-feira, 24, por determinação da Secretaria de Segurança Pública (SSP). O afastamento ocorre após a divulgação de um vídeo que mostra uma escrivã despida à força por delegados da Corregedoria para realização de revista.
O episódio aconteceu em julho de 2009, no 25º Distrito Policial, em Parelheiros, na zona sul de São Paulo. A escrivã, suspeita de corrupção, pedia para ser revistada por mulheres, mas acabou despida à força pelos delegados.
Ela teria cobrado R$ 200 de um suspeito para liberá-lo. Ao ser surpreendida, escondeu o dinheiro na calcinha. A revista foi filmada. Em 2010, a escrivã foi demitida e responde a processo criminal. Ela nega o crime. O Ministério Público vai apurar se houve abuso.
No lugar de Maria Inês, transferida para a Delegacia Geral de Polícia Adjunta, assume interinamente o delegado Délio Montresoro, atual diretor de processo administrativos da Corregedoria. Na segunda-feira, a SSP afastou os dois delegados envolvidos no episódio. Em nota, a secretaria informou que "determinou a instauração de Processo Administrativo Disciplinar para apurar a responsabilidade funcional de cada um deles."







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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A reação da PM paulista contra os estudantes

Era realmente essa reação truculenta contra os estudantes que foram reclamar, protestar contra o aumento abusivo das passagens dos coletivos , metros, trens. Bravos jovens , precisamos  de mais iniciativas deste tipo para que os governantes percebam que algo não esta certo, contanto que seja organizado, pacífico. Caso contrário a manifestação perde a credibilidade.



Luis Nassiff online
Por Bernardo
Reação da polícia militar ao protesto contra o aumento da passagem de ônibus em Saõ Paulo:
Estudantes que manifestavam pelo passe livre e contra o aumento dos coletivos no centro de SP foram reprimidos com violência pela PM no fim da tarde desta quinta-feira, 13 de janeiro de 2011. Os policiais disparam balas de borracha a curta distância contra os jovens.

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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Mais um crime bárbaro

Aventura trágica: adolescentes decapitadas tinham fugido de casa
Polícia ainda não tem explicação sobre a motivação do crime que chocou os moradores do Engenho Velho

de Brotas

Uma aventura de adolescentes que acabou em tragédia. As amigas Janaína Cristina Brito Conceição, 16 anos, e Gabriela Alves Nunes, 13, fugiram de casa, no Engenho Velho de Brotas, na tarde de quinta-feira, deixando para trás um bilhete que dizia: “Ficaremos bem”. No entanto, a rebeldia lhes custou a vida. Os corpos das jovens foram encontrados decapitados e com marcas de tortura na noite de sexta-feira, no bairro de San Martin.
Na manhã de ontem, parentes reconheceram as vítimas no Instituto Médico-Legal Nina Rodrigues. Segundo o padrinho de Janaína, que não quis se identificar, a adolescente vivia em atrito com o pai, o sargento do Corpo de Bombeiros, Zardival Rubens Bassalo Conceição. “Ele é muito religioso e não queria que ela frequentasse festas até altas horas da noite”, disse. O padrinho contou que chegou a entrar em contato por telefone com Janaína, logo depois que ela fugiu de casa. “Ela me disse que não ia voltar e que estava bem”, afirmou.
Em estado de choque, Flávia Alves, mãe de Gabriela, disse que a filha nunca teve problemas de relacionamento dentro de casa. “Era uma menina boa, se dava bem com todo mundo. Nós sempre demos tudo a ela. Não consigo acreditar que fizeram uma barbaridade dessas com uma criança”, lamentou.
De acordo com Flávia, a filha ainda fez contatos com ela depois que saiu de casa. Por volta das 18h de sexta, Gabriela ligou para mãe dizendo que estava bem. Uma hora depois, a menina fez a segunda chamada, em desespero, dizendo que falaria aonde estava, mas a ligação foi interrompida.
“Eu lembro que ouvi a voz de um homem dizendo a ela que se ela voltasse para casa iria apanhar e a ligação caiu”. Pouco depois das 21h, a família recebeu mais uma ligação. Desta vez, um homem pediu R$ 50 mil de resgate para liberar as duas garotas. “Ele disse que se não pagássemos cortaria a cabeça de minha filha e foi o que fez”.
Zardival, pai de Janaína também recebeu um telefonema pedindo resgate. “O homem me ameaçou e além do dinheiro pediu duas armas, dizendo que sabia que eu era policial”. Segundo ele, nesse momento, o bandido passou o telefone para a jovem. “Ela me falou ‘pai, agora é sério, ele disse que vai me torturar’. Quando falei que não tinha a quantia que ele queria, ele disse: ‘Mil reais dá para você enterrar sua filha?’ e desligou”.
Crueldade Os corpos das duas garotas foram deixados por volta das 23h, na rua Diva Pimentel, em San Martin. Segundo testemunhas, um Fiat Punto de cor verde teria transportado os cadáveres. “Pararam o carro no início da rua, jogaram as meninas e deram um tiro para cima querendo chamar atenção”, conta uma moça que prefere não se identificar. O veículo, de placa JRZ-2320, foi abandonado em seguida na rua Bom Jesus da Lapa, também em San Martin. Segundo a polícia, o local aonde as meninas foram encontradas é um ponto de tráfico de drogas. 
O padrinho de Janaína foi até o local. “A cena era chocante, foi de uma crueldade tremenda”, contou. Ele só deu a notícia para o pai da menina na manhã de ontem. “Contei que tinham achado dois corpos, sem dizer que era dela e nós fomos para o IML, chegando lá, ele reconheceu a filha.”


Os corpos de Janaína e Gabriela foram sepultados no final da tarde de ontem

A Polícia não tem ideia do motivo do crime 
Na noite de sexta-feira, o pai de Janaína e o padrinho foram até a Delegacia Especializada para a Repressão de Crimes contra a Criança e o Adolescente (Derca) denunciar o sequestro. “Até então era uma fuga. Depois do telefonema passou a ser sequestro, mas infelizmente quando chegamos lá não tinha um delegado para me atender”, afirmou Zardival.
Sem sucesso com a delegacia, os bombeiros contaram com a ajuda da 9ª Companhia de Polícia Militar, de Pirajá. Segundo o padrinho da garota, os policiais conseguiram rastrear as chamadas e chegaram até o local aonde os corpos foram abandonados.
Agora, a morte das duas adolescentes está sendo investigada pela 4ª Delegacia, em São Caetano. A polícia ainda não tem explicação sobre a motivação do crime. Segundo o delegado de plantão, Pedro Calmon, a polícia está trabalhando na identificação de possíveis suspeitos.
O carro onde os corpos foram transportados está detido no pátio da delegacia. De acordo com Calmon, o veículo estava com uma placa clonada. O dono do Fiat Punto já foi localizado e deve prestar esclarecimentos amanhã. Os pais das vítimas também já foram convocados para prestar depoimento.
Ainda segundo a polícia, o veículo havia sido roubado por dois bandidos no último dia 16, no bairro do IAPI. Na noite do crime, uma ocorrência foi registrada na delegacia dando conta de que quatro rapazes dentro do mesmo Fiat Punto passaram atirando pela rua Bahia, no bairro de São Caetano.
Contudo, o delegado não acredita que as jovens já estivessem em poder dos bandidos nesse momento.
Emoção e revolta no enterro das garotas
Os corpos de Janaína e Gabriela foram sepultados no final da tarde de ontem, no cemitério do Campo Santo, na Federação. No local, centenas de amigos e parentes estavam inconformados com o ocorrido. “Ela era uma menina tão doce. Nunca foi de ter problema com ninguém, um amor de pessoa. O que fizeram com ela foi uma barbaridade”, disse Mônica Nascimento, amiga de Janaína. Outra colega que não quis se identificar também se disse chocada. “Ficamos todos muito abalados com a notícia. Foi uma coisa horrível”.
Segundo ela, Janaína era uma pessoa tranquila e que nunca se envolveu em confusões. O mesmo diziam de Gabriela. “Era uma menina direita, que não se misturava com o que não presta. Não tínhamos queixa nenhuma dela”, relatou Marinalva Santos. No velório, parentes de Janaína vestiam uma camisa com a foto da garota e os dizeres: “Eu te amo tanto”. Para a irmã mais velha dela, Maria Barros, foi uma perda irreparável. “É uma dor muito grande. Não consigo acreditar que fizeram isso com minha irmã”.
Para Shirley Góes, o crime serve como um alerta para os jovens. “Duas meninas do bem que foram mortas com tanta crueldade. A gente nunca acha que vai acontecer com algum conhecido, mas isso serve de alerta para mostrar que ninguém está livre”.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

CRIANÇAS VÍTIMAS DE MAUS TRATOS


Por : Érika Cristina J. Guimarães Paixão*
Site:http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/maltrata.htm

Os maus tratos com crianças ainda se constituem um grave problema em nossa sociedade. Inclui-se desde os maus tratos físicos e/ou emocionais (negligência), bem como abuso sexual.
A violência física pode ser identificada pela presença de marcas no corpo da criança: pequenas marcas redondas ou cicatrizes de queimaduras por cigarro; queimaduras nas nádegas ou planta dos pés; marcas de tapas; estrias e marcas de cintos, fivela, corrente ou cabide; assim como escoriações circulares ao redor dos punhos ou tornozelos; entre outros (WHALEY, WONG,1989).
A negligência é a forma menos evidente de violência doméstica: não proteger a criança e/ou não dispensar a atenção adequada às suas necessidades. Pode ser identificada por uma alimentação inadequada, descuidos em relação a higiene e vestimentas, falta de afeto e desinteresse pela criança enquanto indivíduo. Causa danos psicológicos ou se confunde com resultados de acidentes comuns (queimaduras, fraturas, lesões). Muitas vezes é confundida com falta de recursos financeiros, porém ela está presente em todas as camadas sociais (DAVOLI, OGIDO, 1992).
O abuso sexual precisa ser investigado: inspeção da criança procurando evidências de contato genital, sexo anal e/ou oral. Realização de exames laboratoriais para pesquisar presença de sêmen ou doenças sexualmente transmissíveis (DST). Com exceção de AIDS, sífilis congênita e conjutivite gonocócica em recém nascidos, outras DST devem ser consideradas indício de abuso sexual (WHALEY, WONG, 1989).
Os profissionais da área de saúde precisam estar atentos, detectando e fornecendo acompanhamento para esta família. Esteja em um Centro de Saúde, Pronto Socorro, Ambulatório ou alguma unidade de internação, avalie como a criança é cuidada, o relacionamento pais-filho (se há agressão verbal, desinteresse,...), o modo como a criança reage ao exame ou à presença de familiares.
DAVOLI & OGIDO (1992) citam alguns fatores que podem contribuir, para a identificação de possíveis casos de maus tratos:
história contada pelos pais não coincide com os achados clínicos;
pais revelam atitude de indiferença ou exageram a gravidade dos fenômenos, apresentando uma atitude conformista ou com remorso;
quando há relutância ao fornecimento dos dados sobre o ocorrido ou se oferecem dados contraditórios;
quando observa-se demora em procurar ajuda após o ocorrido;
recusa dos pais para realizar exames complementares ou concordar com tratamento necessário;
não comparecimento dos pais às entrevistas.

Quando é possível um maior contato com a família, pode-se perceber, segundo WHALEY & WONG (1989):
pais que tiveram uma criação violenta, e com isso acabaram desenvolvendo uma baixa auto-estima e precária auto-imagem, transferindo essas convicções aos filhos;
escasso conhecimento das realizações do desenvolvimento normal das crianças, cobrando atitudes que os filhos ainda não estejam aptos a desempenhar;
transferência de cuidados emocionais, alguns pais esperam que os filhos cuidem deles, dando carinho e atenção. Quando não são atendidos, descontam nas crianças suas ansiedades e frustrações;
fornecimento de responsabilidades de um adulto às crianças: pais que deixam filhos de meses com irmãos em idade pré-escolar;
descuidos com a segurança do ambiente doméstico, levando frequentemente a acidentes graves;
vivem em isolamento social, derivam de escasso prazer e satisfação dos relacionamentos interpessoais, por não terem desenvolvido confiança em sua infância. Em virtude dessas necessidades insatisfeitas procuram gratificação num parceiro, que pode ser o abusador ou quem os tolera, não interferindo.

"Os maus tratos são o resultado de uma alteração na função associadas ao papel de pais e portanto pode afetar qualquer um dos filhos" (WHALEY, WONG, 1989). Porém, observa-se uma maior incidência em filhos ilegítimos, não-desejados, portadores de lesão cerebral, hiperativos, deficientes físicos ou procedentes de lares desfeitos (WHALEY, WONG, 1989).
Dentre os fatores precipitantes de maus tratos podem ser citados: treinamento dos esfíncteres, desenvolvimento da fala e habilidades de auto-cuidado. Fatores advindos do ambiente também podem contribuir: estresse crônico, crises financeiras, emocionais, físicas e maritais.
Esses ambientes são carentes de um sistema de apoio adequado ao desenvolvimento das crianças. Porém estudos nos EUA revelaram que retirar essas crianças de seus lares naturais provocam mais danos ao seu já fragilizado sistema emocional (CHRISTENSEN et al, 1984).
Concordam em se tratar de uma questão polêmica e bastante complicada para os enfermeiros e outros profissionais que lidam com essas crianças e suas famílias. CHRISTENSEN et al (1984) trazem como solução o desenvolvimento de um serviço preventivo. Quando fossem detectados casos de maus tratos ou suspeita, encaminharia-se as famílias.
O projeto foi desenvolvido no Departamento de Ramsey County (St.Paul, Minnesota), e foi chamado de Projeto de Cuidado a Famílias Especiais. Tem como objetivos identificar famílias, prevenindo a ocorrência da violência, fornecendo acompanhamento, orientações e aconselhamentos, continuados por dois anos. Utilizam uma equipe multidisciplinar de enfermeiros e profissionais da saúde mental.
Pretende-se contribuir para uma estabilização dos relacionamentos interfamiliares, reduzindo o número de famílias que apresentem:
pais com atitude de afastamento com os filhos;
crianças morando em lares abrigados ou instituições;
crianças vítimas de abuso físico por outros ou pelos próprios pais;
crianças que abandonaram a escola;
crianças que abusam de drogas ou álcool, com tentativa de suicídio, hospitalizadas por problemas psiquiátricos ou envolvidas com a polícia.

Trata-se de um problema de saúde pública e precisa ser encarado de frente, os profissionais de saúde precisam estar atentos e não se omitirem, denunciando ao Centro de Referência e Atenção aos Maus Tratos na Infância (CRAMI - 019 - 251 1234) ou à própria polícia sempre que necessário.
*Bolsista de iniciação científica da FAPESP

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHRISTENSEN, M.L., SCHOMMER, B.L. & VELASQUEZ, J. Child Abuse MCN vol.9 (3/4), 1984. p.107-117

DAVOLI, A. & OGIDO, R. A negligência como forma de violência contra a criança e a importância da atuação médica Jornal de Pediatria vol.68 (11/12), 1992. p.405-408
WHALEY, L.F. & WONG, D.L. Enfermagem Pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva 2ºed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.
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