Abstenção. Ao lado de países como Cuba, Sudão, Síria e Líbia, diplomacia brasileira recusa-se a apoiar resolução em comissão da Assembleia-Geral da ONU que condena lapidação e cobra fim de perseguição a jornalistas, blogueiros e opositores iranianos.
A diplomacia brasileira recusou-se ontem a apoiar a resolução na ONU que pede o fim do apedrejamento no Irã e condena esse tipo de punição. Aprovada ontem em votação, a resolução condena ainda Teerã por "graves violações de direitos humanos" e por silenciar jornalistas, blogueiros e opositores. O governo iraniano acusou a ONU de "politizar a questão do apedrejamento".
Nos últimos anos, a estratégia do Itamaraty é a de não usar os órgãos da ONU para condenar outros países. A alegação é que a cooperação e o diálogo são as melhores formas de garantir que um país evolua na questão dos direitos humanos. A posição brasileira é criticada por ONGs, que insistem que o País, na condição de maior democracia da América Latina, tem a obrigação moral de condenar graves violações. Na quinta-feira, porém, o Brasil voltou a demonstrar que não está disposto a criticar o Irã publicamente, nem mesmo no caso do apedrejamento. Brasília ainda tem esperanças de ser chamado para fazer parte do grupo que negociaria uma solução para o impasse nuclear no Irã.
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sábado, 20 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Sakineh não é executada, diz ONG
TEERÃ- Um funcionário do Ministério da Justiça iraniano negou nesta quarta-feira, 3, que Sakineh Mohammadi Ashtiani tenha sido executada e afirmou que ela se encontra "em perfeito estado de saúde" na prisão da cidade de Tabriz, a cerca de 600 quilômetros de Teerã.
Agência Reuters e Efe
Agência Reuters e Efe
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