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domingo, 3 de abril de 2011

Minha Palavra
O plano principal é ser governo e usufruírem das mordomias palacianas. Logo se percebe que o PT não veio para fazer a diferença, sem planos claros de desenvolvimento. O velho discurso da ética já não convence ninguém e só querem aparecer para capturar dividendos eleitorais. Continuam basicamente com a mesma política de FHC driblando os juros e a desvalorização do dollar. Esta se mostrando medíocre enquanto a saúde , a educação, a segurança regridem a olhos vistos. Nessa hora onde estão os nossos representantes?
A resposta é: muito longe dos eleitores.  Ano que vem é ano de eleições. O que você fará?
Minha sugestão é votar nulo em quem não se comprometer forma mente em cartório!


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O estado de S. Paulo
Marta Salomon
02 de abril de 2011

Apesar de promessa de Dilma, governo corta investimentos
Em 3 meses de governo, gastos crescem R$ 13,2 bi e apenas 6,19% dos investimentos autorizados pelo Orçamento foram empenhados.


BRASÍLIA - Encerrado o primeiro trimestre do mandato da presidente Dilma Rousseff, o retrato das contas públicas contraria o discurso feito por ela desde a época da campanha eleitoral.

 Os gastos com investimentos, que deveriam ser preservados dos cortes, caíram.

 Já as despesas com salários, custeio da máquina pública e da rotina do governo subiram.
 É justo o oposto do pregado no discurso oficial.
Com pessoal e custeio, o governo gastou R$ 10 bilhões a mais no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado. Se forem incluídos os gastos com juros, o aumento chega a R$ 13,2 bilhões.
 É praticamente um quarto do corte de R$ 50 bilhões feito no Orçamento deste ano e é dinheiro suficiente para bancar quase um ano do programa Bolsa Família. No fim do mês passado, o Estado mostrou que haviam aumentado até gastos com diárias e passagens, supostos alvos de cortes.
Já em investimentos, os gastos caíram pouco mais de R$ 300 milhões na comparação com 2010. Os dados foram lançados no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), que registra gastos federais, e foram pesquisados pela ONG Contas Abertas.

O governo diz que está fazendo outra coisa. "Estamos cortando o custeio administrativo, não os investimentos", disse Dilma Rousseff em março, na Bahia, ao inaugurar uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Dos R$ 8,2 bilhões despendidos em investimentos nos primeiros três meses deste ano, R$ 7,9 bilhões se referem a pagamentos de contas herdadas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Os programas incluídos no Orçamento de 2011 propriamente dito, aquele que seria preservado de cortes, praticamente não saíram do lugar.

Nos primeiros 90 dias de governo, apenas R$ 306 milhões foram pagos até o momento, o que significa que o projeto foi realizado e o governo quitou a conta. O volume de investimentos previstos para este ano, porém, chega a R$ 63,7 bilhões. Desse montante, apenas 6,19% passaram pela primeira etapa burocrática do gasto público, o chamado "empenho", que é feito quando o governo compromete o dinheiro com o pagamento de alguma obra ou serviço ainda em execução.

De acordo com as informações lançadas até a última quinta-feira no Siafi, os ministérios dos Transportes Educação e Defesa foram os que mais pagaram investimentos, sobretudo os contratados antes da posse da presidente. Mas o dinheiro foi consumido quase integralmente por despesas já contratadas e deixadas pelo governo Lula.

No mesmo período, quatro ministérios não registraram nenhum pagamento de investimentos autorizados pelo Orçamento de 2011. Estão praticamente parados os investimentos dos ministérios do Desenvolvimento Agrário, Turismo, Cultura e Pesca. O Ministério do Esporte tampouco avançou em novos investimentos.

 Essas são pastas com grande volume de emendas parlamentares, principal alvo dos cortes. O ministério que mais avançou em investimentos autorizados no ano foi o da Saúde, cujas despesas estão protegidas pela Constituição.
As contas deixadas por Lula ainda vão pressionar os investimentos nos próximos meses de mandato de Dilma Rousseff.

Abril começou com contas não quitadas de R$ 47,7 bilhões só nesse tipo de despesa. Parte desses contratos deverá ter o pagamento suspenso, conforme adiantou o Estado no mês passado. A queda nos investimentos ocorre também nas empresas estatais federais. Nos primeiros três meses deste ano, a redução foi de R$ 1,4 bilhão.

E-MAIL: PALMADASEMANAL@GMAIL.COM

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Tudo como antes no quartel de abrantes

Quando o PT diz que vai apurar até as últimas conseqüências, doa  quem doer é fumaça para dar uma satisfação imediata, ou alguém já viu alguém do governo Lula ser responsabilizado por algum mal feito?  Como diz o dito poupar aos amigos tudo aos inimigos a Lei. Segundo o comentarista da radio Jovem Pam , José Neumani Pinto,Dilma e Erenice estavam se abraçando alegremente e Erenice acariciando a faixa presidencial.No fim de tudo quem paga mesmo a conta é o contribuinte que sai sempre lezado. Até quando?


Investigação da Casa Civil sobre caso Erenice Guerra termina sem punições

A investigação aberta pela Casa Civil para apurar tráfico de influência de dois assessores da ex-ministra Erenice Guerra terminou sem recomendar qualquer punição. A sindicância concluiu que não há provas de irregularidades cometidas pelos servidores Vinicius Castro e Stevan Knezevic, que trabalhavam com Erenice no Palácio do Planalto. O escândalo derrubou a então ministra da Casa Civil em setembro, durante a campanha eleitoral.
Vinicius Castro botou a mãe como sócia numa empresa de consultoria em Brasília - Capital Assessoria e Consultoria - em sociedade com Saulo Guerra, filho de Erenice. Outro filho da ex-ministra, Israel, era quem atuava com Vinicius no lobby e cobrança de comissão de empresas que tentavam fazer negócios com o governo. Cobravam uma taxa de 5% para fazer o "serviço". Após a revelação do caso, pela revista Veja, Vinicius pediu demissão do cargo. Stevan Knezevic foi devolvido à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), onde é servidor público.
Na sexta-feira passada, a Casa Civil abriu um processo disciplinar para apurar as relações de um convênio firmando com a Unicel, empresa que tem o marido de Erenice como consultor. Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, essa foi a única conclusão da sindicância aberta em outubro para apurar o tráfico de influência dos assessores de Erenice. O relatório final da apuração será enviado ao Ministério da Defesa, à Anac e à Comissão de Ética Pública da Presidência da República.
Reportagem da revista Veja mostrou em setembro que a Capital Assessoria e Consultoria fez lobby e cobrou propina para facilitar a vida da empresa Master Top Linhas Aéreas (MTA) em contratos com o governo. Conforme o Estado revelou depois, a MTA pertence ao argentino Alfonso Rios, que usou o coronel Eduardo Artur Rodrigues como testa de ferro na empresa no Brasil. Em agosto, o coronel assumiu a direção de Operações dos Correios indicado por Erenice Guerra.
Pressionada, Erenice pediu demissão da Casa Civil. Ela assumiu a pasta em fevereiro após Dilma deixar o seu comando para ser candidata a presidente. Erenice era o braço-direito da petista dentro do governo nos últimos cinco anos. Apesar da crise que abalou a campanha eleitoral à Presidência, ela esteve inclusive na cerimônia de posse de Dilma no último sábado e cumprimentou a nova presidente.
Matéria:(Leonencio Nossa e Leandro Colon - O Estado de S.Paulo 02/01/11)

contato: palmadasemanal@gmail.com

sábado, 1 de janeiro de 2011

Brasil 2011: sob comando da Dilma

É um governo de continuísmo,  mesmo que a palavra não seja mencionada. Uma parte considerável de ministros de Lula continuam nas suas pastas ou remanejados. Ainda não esta claro de como será o governo dela, a Dilma, mas se formos voltar um pouco no tempo
, paira no ar a ameaça da CPMF



O primeiro dia de 2011 coincide com a posse da nova presidente Dilma Rousseff. Depois dos dois mandatos do presidente Lula, Dilma herda uma situação econômica dúbia, como analisaremos a seguir. Se por um lado a nova gestão será sempre comparada à sua predecessora, sob outro aspecto, há características singulares a serem destacadas. Lula se destacou pelo seu carisma, intuição, capacidade de articulação política e comunicação, o que lhe proporcionou terminar o seu segundo mandato com recorde de aprovação popular.


Dilma, por sua vez, dotada de formação técnica em questões econômicas e uma trajetória profissional de gestora bem-sucedida, poderá conduzir avanços para solidificar a posição brasileira. Se o governo anterior se pautava fortemente no personalismo do presidente, o novo precisará de coesão na equipe para fazer os ajustes de sintonia fina, de forma a garantir a continuidade. Contraditoriamente, neste ponto, é preciso mudar para manter. Isso porque as escolhas de política econômica em vigor estão esgotadas. Para sustentar o crescimento da economia será preciso uma melhora qualitativa, tanto da cominação das políticas econômicas quanto da gestão. Não se trata de uma tarefa fácil, mas, por outro lado, passível de ser realizada. Para isso, o perfil da presidente e dos principais membros de sua equipe é um fator que joga a favor da mudança.

Garantir as condições para a expansão do investimento continua sendo um dos principais desafios para a economia brasileira. Somente a expansão da capacidade de oferta da economia, em um sentido amplo, eliminando gargalos na infraestrutura e na capacidade de produção das empresas, vai evitar três constrangimentos estruturais: risco de crescimento da inflação provocada por descompassos entre oferta e procura; o excessivo aumento das importações, provocando desequilíbrios na balança comercial; e, por último, e mais grave, em consequência dos dois primeiros, a necessidade de restringir o consumo e o crescimento econômico.
Nesse sentido, os dados mais recentes de desempenho da economia brasileira denotam um quadro dúbio. Aspectos bastante positivos contrastam com outros, preocupantes. O dado positivo é que a economia brasileira deve ter crescido cerca de 8% em 2010, o que representará o melhor desempenho dos últimos 25 anos. Alvissareiro é ainda o fato que o investimento tem crescido bem acima da demanda. A formação bruta de capital fixo, que representa o total de investimentos em construção civil e máquinas e equipamentos, cresceu 20,2% nos últimos 12 meses acumulados até outubro. Isso é mais de três vezes o crescimento do consumo das famílias, que no mesmo período cresceu 7%, ambos os dados apurados e divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse quadro reflete uma forte recuperação do investimento, item que mais caiu na crise de 2008/2009 e que, embora ainda aquém do desejável e necessário, mantendo-se esse ritmo, propiciará uma maior sustentabilidade do desempenho futuro da economia.
Mas há um outro lado, bastante preocupante: o crescimento exponencial das importações, em detrimento da produção local e das exportações. As importações brasileiras vêm crescendo a um ritmo próximo de 40%, comparativamente a 2009, enquanto as exportações, apenas cerca de 10%. Produtos vindos de fora estão roubando parte do crescimento interno. A economia brasileira se transformou em uma fonte geradora de empregos na China, na Coreia do Sul e em outros países dos quais importamos.
Essa é uma trajetória indesejável por nos privar de criar empregos e renda de qualidade, e insustentável no médio e no longo prazos pelos seus efeitos deletérios sobre o balanço de pagamentos e, consequentemente, para a saúde da economia brasileira.
O déficit em conta corrente do balanço de pagamentos acumulado nos últimos doze meses já se aproxima de US$ 50 bilhões, o equivalente a aproximadamente 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Embora em números absolutos - e mesmo relativos - ainda não representem um risco para a solvência da economia brasileira, principalmente levando-se em conta o nível atual recorde de reservas cambiais, próximas de US$ 300 bilhões, há que se ter cautela. O ritmo de crescimento do déficit corrente tem sido muito rápido, o que poderá fazer com que dobre nos próximos dois anos se, nada for feito para corrigir a trajetória.

Os primeiros sinais das mudanças qualitativas da política econômica são, em contrapartida, bastante bem vindas. Há uma percepção clara de que é preciso descentralizar as medidas de política monetária ainda fortemente respaldadas na taxa básica de juros (Selic) elevada e ampliar o leque de instrumentos. Isso evitará a pressão sobre a valorização do real e o aumento do custo de financiamento da dívida pública.
Não se deve, por outro lado, esperar que medidas fiscais e monetárias possam por si sós corrigir o desalinhamento do real. É preciso aprimorar a política cambial brasileira, fazendo uso de todos os instrumentos possíveis para enfrentar os desdobramentos da chamada guerra cambial internacional.
Ao mesmo tempo é preciso garantir que os gastos correntes do governo cresçam abaixo do desempenho médio da economia e da arrecadação. Isso tudo combinado pode propiciar uma importante mudança qualitativa no mix das políticas macroeconômicas em vigor. Há ainda medidas em curso para estimular o crédito e financiamento de longo prazo, algo crucial para suportar a demanda dos novos projetos de investimentos.
Sob o ponto de vista das políticas de competitividade há ainda todo um capítulo de aspectos de políticas industrial, comercial e de tecnologia e inovação que podem ser aperfeiçoados para fomentar o fortalecimento e criação de novas competências da indústria brasileira. Não podemos nos dar ao luxo de corrermos o risco da desindustrialização da economia brasileira. Já está mais do que na hora de enfrentarmos o problema com determinação. Os dados sobre a desarticulação de cadeias produtivas denotam um quadro dramático, que carece de ações imediatas.

ECONOMISTA, DOUTOR PELO IE/UNICAMP E PROFESSOR-DOUTOR DO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA DA PUC-SP. COAUTOR, ENTRE OUTROS LIVROS, DE "ECONOMIA BRASILEIRA" (SARAIVA).contato email Antonio Corrêa de Lacerda email ACLACERDA@PUCSP.BR

EmIL:PALMADASEMANAL@GMAIL.COM

Texto de abertura de Geezer Urbano Costa

Governo Lula lista prioridades de Dilma até abril

Presidente eleita e futuros ministros receberão, na posse, a 'Agenda 120', que conterá informações básicas sobre ações obrigatórias de nova gestão


A futura presidente Dilma Rousseff e cada um dos 37 ministros receberão da Casa Civil, sábado, 1º, na posse, um exemplar do Livro da Transição, com uma parte chamada de "Agenda 120". Nessa agenda especial estão listadas as atividades obrigatórias da Presidência da República e de cada pasta até abril, durante os primeiro 120 dias de governo.

No livro que receberá, Dilma será lembrada, por exemplo, que deve dar início à formulação do Plano Plurianual (PPA), pois ele terá de ser apresentado até o dia 31 de agosto. O PPA, previsto no artigo 165 da Constituição, estabelece as medidas, gastos e objetivos a serem seguidos pelo governo federal ao longo de um período de quatro anos.
Significa que o PPA de Dilma Rousseff alcançará o período de 2011 a 2015, primeiro ano do governo de quem sucedê-la, ou dela própria, se vier a ser reeleita. O primeiro ano de governo de Dilma terá por base um PPA feito ainda pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Como o PPA prevê a atuação do governo em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir a médio prazo, Dilma deverá concentrar seu plano plurianual no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2), com destaque para o Minha Casa, Minha Vida, agora com previsão de dois milhões de novas casas populares – contra um milhão de Lula – e grandes obras de infraestrutura, a exemplo da Hidrelétrica de Belo Monte e da conclusão das Ferrovias Norte-Sul, Transnordestina e Leste-Oeste.
O PPA obriga o governo federal a planejar também todas as suas ações e seu orçamento de forma a não contrariar as diretrizes nele contidas. Os investimentos em programas estratégicos previstos na redação do PPA só podem ser previstos para o período vigente.

O Plano Plurianual deve dizer qual é o órgão do governo responsável pela execução do projeto, valor, prazo de conclusão, fontes de financiamento, indicador que represente a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do planejado, ações não previstas no orçamento da União e regionalização do plano.
Ao Ministério do Planejamento a "Agenda 120" lembra que o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tem de ficar pronto até o dia 15 de abril. Mas na agenda não constam só grandes temas. Há avisos de que deve ser feita no período licitação para a compra de cortinas, renovação de contratos de empresas que prestam serviços de limpeza e conservação e tudo o que envolve a burocracia federal.
(oão Domingos/BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo 01/01/11)   

email: palmadasemanal@gmail.com