terça-feira, 12 de julho de 2011

Licitação do trem-bala terá duas etapas, diz ANTT

Minha Palavra
A intenção nem sempre é boa ainda mais quando se trata dos políticos do nosso país e em especial as hordas comandadas pelos rançosos caciques que tomaram o governo como se fossem donos da coisa pública. Haja vista a contínua profusão de escândalos promovida por essa elite podre que desgraça a nação . A voracidade com que se lançam enriquecendo de modo suspeito e nada explicado convenientemente abafado.
Uma obra dessa envergadura seria um banquete para esses usurpadores. Esse jeito de fazer política, na base do “jeitinho brasileiro esta transformando em uma nação de ladrões.
   Não dá pa confiar em nada do que dizem, absolutamente nada.


Governo espera abrir uma nova audiência pública para debater o novo formato da licitação até o começo de agosto.

 Agência Estado
11 de julho de 2011
Eduardo Rodrigues

BRASÍLIA - Diante da não apresentação de propostas para o leilão do trem-bala que ligará Campinas a São Paulo e Rio de Janeiro, o governo decidiu dividir a licitação em duas etapas, uma para a tecnologia e a operação do Trem de Alta Velocidade (TAV) e outra, posterior, para as obras de infraestrutura. O governo espera abrir uma nova audiência pública até o começo de agosto para debater o novo formato da licitação. "Percebíamos que havia possibilidade de não haver propostas, mas achávamos que tínhamos os elementos para um processo disputado", afirmou há pouco o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo. "São poucas empresa que detém a tecnologia da operação, mas tínhamos certeza que mercado era capaz de atender aos requisitos", acrescentou.
Segundo Figueiredo, o governo mantém o projeto do trem bala, que seria "essencial para resolver o problema dos transportes na região". "Não existe solução mais adequada, não adianta ser contra o TAV e não apresentar solução viável", completou, ressaltando que o trem é um meio de transporte confortável, seguro, rápido, previsível e competitivo.Conforme a Agência Estado antecipou na semana passada, a primeira fase da licitação tratará apenas da tecnologia e da operação dos trens. "Temos confiança que vamos ter processo disputado nessa etapa", disse o diretor-geral.
Na segunda etapa, serão licitadas as obras de infraestrutura. "Quando licitarmos a infraestrutura termos um projeto detalhado, e o consórcio vencedor terá que licitar trechos das obras para empresas médias e grandes, nacionais e internacionais", afirmou Figueiredo.
Apesar da divisão do processo em duas etapas ainda sem data para acontecerem, o diretor da ANTT acredita que não haverá mais atrasos para o início das obras. "Os prazos não mudam e obras devem se iniciar no começo de 2013", garantiu.
O Tribunal de Contas da União (TCU), que havia recomendado alterações no edital anterior de licitação, deve ser consultado ainda esta semana, afirmou o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo. "É obvio que vou conversar com TCU, mas não estou mudando os estudos, só a forma de licitar", acrescentou.
Segundo ele, porém, a decisão de alterar o formato da licitação não foi tomada por causa dos pedidos de adiamento feitos pelo setor privado, mas sim pela dificuldade de entendimento entre as empresas internacionais detentoras de tecnologia e as empreiteiras nacionais para a formação dos consórcios. "Não tem nada a ver com os pedidos de adiamento, a mudança foi orientada pela busca de um ambiente competitivo", concluiu.


Estudo aponta custo de R$ 34,6 bi para trem-bala Rio-SP
Abril.com
Brasil - 17/07/2009

BRASÍLIA - O trem-bala Campinas/São Paulo/Rio de Janeiro custará, para ficar pronto, R$ 34,626 bilhões. O valor consta de estudo encomendado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e divulgado hoje pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O valor é 57,4% superior à previsão inicial do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), de US$ 11 bilhões (aproximadamente R$ 22 bilhões).
Somente as obras civis custarão R$ 24,583 bilhões ou 71% do total estimado. As desapropriações e medidas socioambientais que terão de ser tomadas por conta da obra responderão por 11,3% dos custos, ou R$ 3,894 bilhões. A aquisição dos sistemas e equipamentos representará R$ 3,409 bilhões (9,8%) e o material rodante, mais R$ 2,739 bilhões ou 7,9%.
O diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, disse à Agência Estado que o que faz os custos do trem-bala serem elevados são principalmente fatores relacionados ao seu trajeto. "É o fato de ter muito túnel e a subida da Serra das Araras. Nesse trajeto, ele tem condições especiais, que levam ao custo mais alto do que se o terreno fosse plano", disse. "Quando se fez o PAC, não havia projeto ou estudos traçados. Só o que se fez foi uma estimativa preliminar. Aquilo era apenas uma referência", disse.
O diretor, entretanto, ressalta que, apesar do alto custo, o projeto é viável. Segundo ele, é preciso agora analisar qual será o suporte que terá que ser dado pelo Estado para a construção. Figueiredo já disse em outras ocasiões que o projeto trem-bala não deveria ser feito apenas com recursos privados. Segundo ele, em cerca de 10 dias, será completada a avaliação econômica e financeira do projeto na qual constará qual deverá ser a fatia de participação do governo.
Fluxo de passageiros
O estudo divulgado pela ANTT mostra que, se o trem-bala já existisse em 2008, ele absorveria cerca da metade do fluxo de passageiros que fazem o trajeto Rio-São Paulo. Segundo o estudo, em 2008, 7,3 milhões de pessoas fizeram a viagem entre as duas cidades. Deste total, 3,5 milhões teriam usado o trem-bala, de acordo com o levantamento, e 2,3 milhões teriam feito de avião. O restante teria feito a viagem em automóveis ou ônibus.

O trabalho calcula ainda que, em seu primeiro ano de funcionamento, previsto para 2014, o trem-bala deverá gerar uma receita total de R$ 2,3 bilhões, incluindo os serviços expressos de São Paulo ao Rio e do Rio a Campinas e os regionais como, por exemplo, do Rio de Janeiro a São José dos Campos ou de Volta Redonda a Campinas. Em 2024, a receita anual estimada pularia para R$ 3,5 bilhões e, em 2044, a receita por ano seria de R$ 5,7 bilhões.
O documento também estima que, no primeiro ano de atividades, em 2014, o serviço contaria com 42 trens operando, sendo que 14 fariam viagens expressas e 25 operariam os trajetos regionais. Outros três ficariam na reserva. Em 2024, a quantidade de composições saltaria para 84, sendo 28 no serviço expresso, 50 nos regionais e seis na reserva.
A ANTT também calcula que, nos horários de pico, ou seja, no início da manhã e no final da tarde, os serviços expressos contariam com três trens por hora na mesma direção. Com isso, o intervalo de saída entre uma composição e outra seria de 20 minutos. Fora do horário de pico, esse intervalo aumentaria para 40 minutos. Os trens teriam 458 assentos no serviço expresso e 600 assentos no serviço regional. O serviço expresso sairia de São Paulo no Campo de Marte, na zona norte, e chegaria ao Rio na Barão de Mauá. O tempo da viagem é estimado em uma hora e 33 minutos, a uma velocidade de aproximadamente 280 quilômetros por hora. (Leonardo Goy/Agência Estado)

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