quinta-feira, 28 de julho de 2011

Diretor financeiro do Dnit é réu por corrupção

Minha Palavra
Está mais do que na hora de uma faxina em todas as instâncias de todos os órgãos públicos. O enxugamento da folha  de pagamentos da do iceberg que se tornou a administração pública no Brasil. A profundidade dos conchavos, Mara cutias são muito mais profundas do que se imagina. O que aparece, o que é visível é de 1/9 (um nono de todo seu volume. Imagine a profundidade da corrupção do estado Brasileiro. Brasil, país de ladrões e impostos escorchantes.


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Segundo promotoria do Tocantins, o então delegado Geraldo Lourenço de Souza integrava em 2003 uma quadrilha que explorava jogos de azar

O Estado de S.Paulo
Fernando Gallo
26 de julho de 2011

O diretor de Infraestrutura Ferroviária e diretor interino de Administração e Finanças do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Geraldo Lourenço de Souza Neto, é réu em uma ação penal no Tocantins, na qual é acusado pelo Ministério Público de corrupção passiva e falsidade ideológica.
Segundo a promotoria, Lourenço integrava, em 2003, uma quadrilha que explorava jogos de azar. À época, ele era o delegado titular da Delegacia Estadual de Crimes Contra os Costumes, Jogos e Diversões. De acordo com os promotores, o diretor do Dnit recebia semanalmente R$ 1.500 de um contraventor para se abster de combater a exploração de máquinas caça-níqueis e também trabalhava para a "aniquilar" a concorrência do homem que lhe pagava a propina.
Na denúncia, o Ministério Público afirma que o contraventor pagava despesas de viagem e alimentação dos agentes públicos que operavam para acabar com os concorrentes. A promotoria sustenta ainda que em julho de 2003, a delegacia comandada por Lourenço continha 27 máquinas caça-níqueis desacompanhadas dos devidos procedimentos legais.
Para o MP, o diretor do Dnit "transformou a unidade policial em um balcão de negócios" e Lourenço e outros réus "praticaram uma série indeterminada de delitos, em uma contínua vinculação (...) para a concretização de um programa delinquente, destinado a causar prejuízo à administração pública".
O processo corre na primeira instância criminal do Tocantins e está na fase de alegações finais do Ministério Público. Em 2010, a ação foi parcialmente trancada, interrompendo outras acusações contra Geraldo, essas de esbulho possessório e construção em solo não edificável.
Indicado pelo senador Magno Malta (PR-ES), Lourenço ocupou diversos cargos em distintos governos no Tocantins nos últimos 20 anos. Está no Dnit desde 2008.

email:palmadasemanal@gmail.com

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