domingo, 6 de março de 2011

Executivos organizam partido que promete gestão empresarial

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Minha Palavra

Um partido sem políticos? É um bom começo, mas não o suficiente. A questão que julgo mais importante é o caráter desses políticos e sua capacidade de trabalhar efetivamente em prol dos cidadãos. A lisura de sua atuação e a transparência das suas atividades.Só por não ter políticos isso não resolve nada pois em um congresso superlotado de políticos teriam que assumir posições políticas para propor seus pontos de vista. Pode-se não ter políticos mas não dá para não ser político. Outro ponto que julgo importante que ajam regras mais específicas para se candidatar a ser político além de ser brasileiro e ser minimamente alfabetizado ou será que dá para encher um congresso de se mi-alfabetizado e esperar que alguma coisa boa possa sair Dalí? Se se entender a carreira de político de ver se ia exigir um preparo específico para atender s exigências do cardo e uma regulamentação da profissão com regime salarial como qualquer executivo. Sujeito a ser demitido do cargo se não atendesse às expectativas do eleitorado.
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BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO

Fohla de São Paulo
05/03/2011

Com a promessa de levar práticas da iniciativa privada para o governo, um grupo de executivos desiludidos com siglas como PSDB e DEM articula o lançamento de uma legenda "sem políticos".
O projeto já tem nome, Partido Novo, e teve o estatuto publicado no "Diário Oficial da União" no dia 17.

Desde então, empresários e profissionais liberais têm recebido e-mails com um resumo das propostas e um anexo com fichas de adesão.

"Podíamos ter criado uma ONG, mas achamos que um partido teria capacidade de ação muito maior", diz o presidente da futura legenda, o economista carioca João Dionísio Amoêdo, 48.
Integrante do conselho de administração do Itaú BBA e ex-vice-presidente do Unibanco, ele já promoveu reuniões no Rio e em São Paulo para catequizar aliados.

O discurso liberal parece ter inspiração tucana, mas o fundador rejeita "Existem 27 partidos aí, mas nenhum deles defende a eficiência e a redução de impostos como principal bandeira", diz Amoêdo, que afirma nunca ter se filiado a uma legenda e não revela o voto em eleições passadas.
"A eficiência é a nossa principal plataforma. Os candidatos do Novo terão metas de gestão e serão cobrados para cumpri-las", promete.
O fundador é sócio da Casa das Garças, centro de estudos que reúne economistas como Edmar Bacha e André Lara Resende, pais do Real, e o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.
O vice-presidente da sigla, Marcelo Lessa Brandão, é executivo do grupo BFFC, que controla marcas como Bob's, KFC e Pizza Hut.
Sem garantia de que a ideia sairá do papel, os fundadores já gastaram cerca de R$ 200 mil com consultoria jurídica e outros serviços.

Publicitários produziram site, perfis em redes sociais e um vídeo promocional, que repete lemas como "Pense no Brasil como uma empresa" e "Se o Brasil fosse uma empresa, você seria o cliente".
Falta reunir as 500 mil assinaturas exigidas pelo TSE para registrar a sigla.
"Não será fácil, mas sempre gostei de desafios", anima-se Amoêdo, ex-triatleta que no ano passado venceu um dos maiores, ao se curar de um linfoma.
e-mail:Palmadasemanal@gmail.com

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