quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ibama libera licença para construção de Belo Monte

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A obra é monumental, imensa e irá inundar uma área gigantesca o que trará várias mudanças que as conseqüências estimadas ainda desconhecidas. O que é certo que o povo indígena será as primeira das vítimas em conjunto com uma variedade da flora e da fauna. E o que não poderá acontecer, depois  de finalizada ser aparelhada por uma horda de burocratas, indicações políticas , desvios vultosos  indo para mãos desonestas.



AGNALDO BRITO
Folha 26/01/2011

de São Paulo


O Ibama liberou nesta quarta-feira a licença de instalação da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará. A licença será parcial, instrumento que não existe no direito ambiental brasileiro. Com ele, a Norte Energia, empresa que reúne os investidores, poderia iniciar a montagem do canteiro da obra.

A construção da usina em si, além do canteiro, ainda depende da licença de instalação definitiva, também pelo Ibama.
A liberação consta do sistema informatizado de licenciamento ambiental do Ibama. Procurados, o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente não quiseram falar sobre a emissão da licença.

USINA
A usina de Belo Monte será a terceira maior do mundo, com capacidade de 11.233 MW (megawatts), atrás da chinesa Três Gargantas, com 22,5 mil MW, e da binacional Itaipu, com 14 mil MW.
O custo é estimado em até R$ 30 bilhões pela iniciativa privada --o governo estima em R$ 25 bilhões.
A primeira unidade geradora da hidrelétrica de Belo Monte deverá entrar em operação comercial em fevereiro de 2015.
A Norte Energia venceu, em abril deste ano, o leilão de geração promovido pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para a construção, operação e manutenção da Usina de Belo Monte. A operação e manutenção do empreendimento será realizada pela Eletronorte.

ENTRAVE

 O processo de licenciamento foi conturbado. Os empreendedores negociavam com a agência ambiental e o governo a flexibilização dos prazos de cumprimento de algumas das 40 condicionantes impostas pelo Ibama na Licença Prévia, concedida antes do leilão da usina.
A Norte Energia argumentava que parte das condicionantes (pré-requisito para a concessão da licença de instalação) poderia ser cumprida posteriormente, sem prejuízo da região. O Ibama não havia aceitado o argumento.
O choque pode ter sido uma das razões para a saída do presidente do Ibama, presidente do Ibama, Abelardo Bayma. Ele alegou questões pessoais para deixar a presidência da agência ambiental.
No início do mês, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que existem mais de 30 pendências ambientais emperrando projetos de energia no país. O principal deles, a construção da hidrelétrica de Belo Monte, poderia atrasar em um ano se a autorização do Ibama não saísse até fevereiro.
instalação seja dada com a flexibilização daO Ministério Público Federal do Pará encaminhou ofício ao Ibama prometendo ações judiciais caso a licença de s condicionantes. Para evitar atrasos, as obras da usina têm que começar antes do período chuvoso, que inicia em abril.











e-mail: palmadasemanal@gmail.com

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