Tenho comigo que político é um mercador de má fama. Negocia sua mercadoria de modo a tirar a maior vantagem possível para si mesmo onde ele sempre será o maior beneficiário. Levar vantagem em tudo é o mote preferido, senão, único da sua vida. O Brasil não é um país pobre porem a sua população é empobrecida pela ganância dos que controlam o poder e ultimamente com sérios prejuízos aos cidadãos com leis que beneficiam os donos do poder e dividindo a população em duas categorias básicas: Os que vivem em Brasília nos palácios nas mansões gabinetes as custas do dinheiro do povo, cheios de regalias, salários altíssimos para uma prestação de serviços medíocre , para não dizer ruim, envolvida em escândalos sem nenhuma punição pois a lei é distorcida permitindo procrastinações várias, instâncias infinitas até que as coisas caiam no esquecimento e durante a vida, a saúde definha, o aposentado é tratado como indigente, as cadeias superlotadas, escola do crime, a educação sucumbe pela péssima qualidade relegando uma massa enorme ao sub-emprego conformado com a mediocridade de sua vida de marginal da sociedade que habita o planalto central. etc.. Até quando isso vai durar, até quando vão aceitar este estado de coisas? Até quando?
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Agência Estado
FELIPE RECONDO
27 de março de 2011
O processo de desmantelamento do esquema conhecido como mensalão federal (2005), a pior crise política do governo Lula, já tem data para começar: será a partir da última semana de agosto, quando vai prescrever o crime de formação de quadrilha. O crime, citado por mais de 50 vezes na denúncia do Ministério Público - que foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) -, é visto como uma espécie de "ação central" do esquema, mas desaparecerá sem que nenhum dos mensaleiros tenha sido julgado.
Entre os 38 réus do processo, 22 respondem por formação de quadrilha.
Para além do inevitável, que é a prescrição pelo decorrer do tempo, uma série de articulações, levantadas pelo jornal O Estado de S.Paulo ao longo dos últimos dois meses, deve sentenciar o mensalão ao esvaziamento. Apontado pelo Ministério Público como o "chefe" do esquema, o ex-ministro José Dirceu parece estar mais próximo da absolvição.
O primeiro sinal político concreto em prol da contestação do processo do mensalão foi dado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao deixar o governo, ele disse que sua principal missão, a partir de janeiro de 2011, seria mostrar que o mensalão "é uma farsa".
E nessa trilha, lentamente, réus que aguardam o julgamento estão recuperando forças políticas, ocupando cargos importantes na Esplanada.
Um dos fatos dessa articulação envolveu a indicação do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e mostrou a preocupação do governo com o futuro do mensalão na Corte Suprema.
Numa sabatina informal com Fux, um integrante do governo perguntou ao então candidato: "Como o senhor votará no mensalão?". Fux deu uma resposta padrão: se houvesse provas, votaria pela condenação; se não houvesse, pela absolvição. Foi uma forma de Fux não se comprometer.
e-mail: palmadasemanal@gmail.com
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