quinta-feira, 31 de março de 2011

O Resultado do PISA e a constatação da calamidade da Educação no Brasil

MINHA PALAVRA
É vergonhoso o Brasil Ca regar a 53o posição numa lista de 65 países. Isso significa que em termos de educação o Brasil é um fracasso retumbante com uma política errática sem programas de investimentos, cortes sucessivos nos orçamentos da educação carregando sobre os professores o ônus das mazelas e da incompetência oficial jogando literalmente milhares de jovens no limbo entre o subemprego ou à marginalidade pela falta de qualificação numa verdadeira ação de leza pátria dos que são responsáveis pela educação onde o professor é apenas uma peça desta engrenagem do lado mais fraco da corda e se torna alvo fácil pois é ele que convive com as mazelas da miséria em que o povo se encontra sem políticas claras de combate a ela priorizando trem bala, copas do mundo, etc. Quando o povo se tornara prioridade de fato? Estatísticas existem várias, soluços de “entendidos “ que nunca entraram numa sala de aula e querem resolver tudo sentados em seus gabinetes com ar condicionados envoltos em miríades de benefícios vivendo fora da realidade do dia a dia É fácil desse jeito, cobrar os professores, só que eles não são o problemas e sim a solução pois eles estão no dia a dia da educação e encontrar as soluções com os parcos recursos destinados à educação . Sem investimentos na educação de verdade onde o aluno que aprende passe e o que não passam terem políticas próprias de reforço. Na vida o que vale é a competência em nos resultados e nela que não se esforçar para alcançá-la perde o emprego. Além disso nossa constituição é pródiga com referência ao emprego, mas pífia no que tange o empreendedorismo.Nosso país de barões preferem multidões em filas de emprego ao invés de alimentar o empreendedorismo. Não querem concorrentes.


=============================================================


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
O Resultado do PISA e a constatação da calamidade da Educação no Brasil

’NO FUTEBOL, O BRASIL FICOU ENTRE OS 8 MELHORES DO MUNDO E TODOS ESTÃO TRISTES. NA EDUCAÇÃO É O 85º E NINGUÉM RECLAMA..."

Não haveria como iniciar este texto sem ser com a célebre frase do Senador Cristovam Buarque, sobretudo porque pretendo debater exatamente este ‘avanço’ que se registra na nossa ridícula classificação no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) No último resultado anunciado pelo referido exame, o Brasil foi o 53º colocado no ranking de ciências do referido exame, divulgado na terça-feira (7). Realizado pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), avaliou em 2009 o conhecimento de cerca de 470 mil estudantes em leitura, ciências e matemática de 65 países. Em ciências, são examinados o conhecimento adquirido e a capacidade de usar esse conhecimento efetivamente. Assim como em matemática, os níveis de proficiências avaliados podem ir de 1 a 6.
Este trabalho apresentou os resultados colocados na tabela abaixo. Por razões óbvias, não coloquei integralmente a tabela, pulei do 10º para o Brasil que ficou na 53ª posição. Posição próxima de países, como: Trinidad e Tobago, Colômbia, Montenegro, Argentina, Tunísia e Cazaquistão.
Quis o destino colocar a Argentina neste cenário(os mais desenganados vão comemorar). Dentre os países latino-americanos, Chile (44º), Uruguai (48º) e México (50º) tiveram melhor desempenho que o Brasil. Colômbia (54º), Argentina (55º), Panamá (62º) e Peru (64º) tiveram resultados piores.

Fonte : http://infanciavivainfancia.blogspot.com/

-----------------------------------------------------------------------------------------------
Para Comprendr o  PISA

O Programa Internacional de Avaliação de Alunos pretende avaliar até que ponto os alunos próximos do término da educação obrigatória adquiriram conhecimentos e habilidades essenciais para a participação efetiva na sociedade. Pretende responder a questões como:

Até que ponto os jovens adultos estão preparados para enfrentar os desafios do futuro? Eles são capazes de analisar, raciocinar e comunicar suas idéias efetivamente? Têm capacidade para continuar aprendendo pela vida toda?
Avaliações internacionais anteriores concentraram-se no conhecimento “escolar”. Esta nova avaliação visa a medir o desempenho dos alunos além do currículo escolar, enfocando competências necessárias à vida moderna.

O PISA é desenhado a partir de um modelo dinâmico de aprendizagem, no qual novos conhecimentos e habilidades devem ser continuamente adquiridos para uma adaptação bem sucedida em um mundo em constante transformação. Para serem aprendizes efetivos por toda a vida, os jovens precisam de uma base sólida em domínios-chave, e devem ser capazes de organizar e gerir seu aprendizado, o que requer consciência da própria capacidade de raciocínio e de estratégias e métodos de aprendizado.
Para avaliar esses aspectos, o PISA não só examina os conhecimentos e habilidades dos alunos, mas também seus hábitos de estudo, suas motivações e suas preferências por diferentes tipos de situações de aprendizado.

Fonte : http://www.inep.gov.br/internacional/pisa/

------------------------------------------------------------------------------

Ensino público nos EUA tem melhorado
Alexandre Sayad
Fênix, Arizona (EUA)
O mito de que tudo funciona de forma perfeita nos Estados Unidos esconde o fato de que o sistema educacional público apresenta problemas similares aos de países populosos e extensos territorialmente como o Brasil. Falta de recursos, que implica em problemas estruturais, e a realidade pedagógica conservadora de muitas escolas, que repele o estudante do verdadeiro prazer de estudar, são discussões comuns a rodas de educadores.

Independência à diretoria pedagógica das escolas e envolvimento comunitário são duas ações que têm ajudado a melhorar a qualidade da educação pública nos Estados Unidos. Um bom exemplo disso é a Hamilton High School, ( a escola é composta de 4 prédios. A imagem mostada é uma das bibliotecas)maior escola pública do estado do Arizona, localizada na cidade de Chandler, que atende somente ao ensino médio. É considerada uma escola modelo no chamado "lifelong learning", o aprendizado em toda a vida, porque proporciona uma educação complementar, gratuita, além da sala de aula.
"Ciências, Artes e Esportes são nossos guias para uma educação que extrapola as formalidades educacionais", explica Debbie Nipar, uma das diretoras da Hamilton High School, que atende parte da população mais pobre do estado.
Aulas de robótica, direcionamento de pesquisa e estímulo profissional regem o cardápio extracurricular de ciências exatas e engenharia.
 São quase 80 professores dedicados a essas áreas.
 "O aluno tem a possibilidade de passar quase 12 horas realizando atividades por aqui", garante a diretora.

Na área de esportes, aulas de basquete, golfe e baseball são ministradas gratuitamente fora do currículo regular.
 Em artes plásticas e design, os estudantes podem participar de oficinas de desenho de produtos e a mão livre em salas e laboratórios devidamente equipados. Poesia e produção de textos criativos são atividades na área de comunicação, que conta com uma biblioteca com farto acervo, aberta ao público em geral.

Outro fator de orgulho para a escola é o aperfeiçoamento constante dos educadores por meio de workshops e cursos, atividades raras na realidade do ensino público dos Estados Unidos. "Atendemos nossos alunos individualmente, somos treinados para preparar os estrangeiros, que são muitos aqui, e acompanhar os portadores de deficiência física em aulas regulares. Além disso, se os alunos têm algum déficit em sua formação e desejam acelerar o processo de conclusão do curso, há um currículo online que pode ser seguido", conta.
O paulista de Barra Bonita, Gabriel Machado, de 18 anos, resolveu parar o terceiro colegial no Brasil para realizar um intercâmbio nos Estados Unidos. Morando em Chandler, estuda há 10 meses na Hamilton High School. "Sinto que minha escola no Brasil apesar de ter um ensino forte, só falava em vestibular. Aqui os créditos para o college e a universidade são adquiridos durante o ano, não há essa neura. Os esportes e a arte ganham mais espaço", afirma. Machado garante que prefere aprender dessa forma, sem uma "pressão pela frente".
Dentre os trabalhos comunitários que realiza na escola, está o conserto de equipamentos eletrônicos de computação, como desktops e monitores, que são devolvidos intactos à comunidade. "Tenho orgulho de participar de atividades assim", finaliza.

Fonte : http://aprendiz.uol.com.br/content/chispivide.mmp

-------------------------------------------------------------------------------------

Alemanha leva nota baixa em educação

Nos últimos vinte anos, o sistema educacional alemão caiu do 14º para o 20º lugar no ranking dos 30 países da OCDE.

 Último relatório da organização confirma falência da educação no país.
O sistema educacional alemão recebeu notas baixas de novo, três anos após os péssimos resultados no estudo do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Em decorrência de investimentos insuficientes, estruturas escolares ultrapassadas e do baixo número de estudantes que concluem o curso superior, a Alemanha ameaça ficar para trás entre os países desenvolvidos.
 Isso foi o que constatou o mais recente estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado esta terça-feira (14/09), em Berlim.
No estudo realizado anualmente, a OCDE compara a eficiência dos sistemas educacionais de seus 30 países-membros. De acordo com a última investigação, no período entre 1995 e 2001, os países da OCDE aumentaram em 21% seus investimentos em educação e em 30% as verbas destinadas ao sistema universitário.
 Na Alemanha, o aumento se limitou respectivamente a apenas 6% e 7%.
Alunos têm menos aulas
Quanto ao ensino básico e médio, o estudo aponta que as despesas alemãs com os escolares ficaram abaixo da média, enquanto o salário dos professores se mantém acima da média. Os alunos do curso primário na Alemanha têm aproximadamente 160 horas-aula menos que a média dos países da OCDE.
A discrepância entre os resultados alemães e o dos demais países avaliados diminui nos últimos anos escolares. Mesmo assim, a carga horária de alunos na faixa etária de 15 anos ainda é menor na Alemanha, somando 66 horas-aula menos que a média da OCDE. No jardim de infância, as taxas escolares a serem pagas pelos beneficiados na Alemanha correspondem ao dobro da média; por outro lado, as semestralidades universitárias e outras despesas de estudantes do ensino superior somam menos da metade da média registrada na organização.
Menos de 20% formados na idade certa
Entre 1995 e 2002, quase todos os países da OCDE aumentaram nitidamente seus investimentos em escolas superiores e técnicas ou em programas de especialização e profissionalização. O número de estudantes de 3º grau aumentou 40% em média. Além da Áustria e da França, a Alemanha é o único país onde esta cota não aumentou. Na média da OCDE, aproximadamente 32% das pessoas em idade de se formar concluem de fato o curso superior; na Alemanha, este índice é de 19%. Para assegurar esta cota média, o número de ingressantes nas universidades alemãs deveria aumentar nitidamente nos próximos anos.
O educador Andreas Schleicher, especialista da OCDE, responsabilizou a negligência política alemã dos últimos 20 anos pelo grave quadro do sistema educacional. Neste período, o país caiu do 14º para o 20º lugar no ranking da organização. Para Schleicher, as reformas chegaram tarde demais. A principal reforma feita na Alemanha foi a introdução do regime escolar integral, algo que já existia há muitos anos em outros países da OCDE. Além disso, ao contrário do que ocorre na Alemanha, o jardim de infância e a pré-escola fazem parte do sistema de ensino oficial na maioria dos países da organização.
Ministra alemã da Educação, Edelgard Bulmahn
A ministra da Educação, Edelgard Bulmahn, lembrou que o governo federal aumentou as verbas para educação e pesquisa em 36% desde 1998. Ela advertiu da necessidade de estados e municípios se empenharem mais neste sentido, alegando a enorme urgência de recuperar o sistema educacional alemão.


Fonte:http://www.dw-world.de/dw/article/0,,1328267,00.html

----------------------------------------------------------------------------------
e-mail:palmadasemanal@gmail.com

Nenhum comentário: