Se o nível de consciência global estiverem 5% de preocupação com o meio ambiente tem-se 95% que não tem a menor preocupação cometendo todo tipo de barbárie ecológica em prol dos ganhos monetário estaremos a passos céleres a nossa própria extinção. No dia em que a flora e a fauna for extinta poderemos nos refestelar com as notas coloridas de dinheiro ou então com os cartões de plástico.
___________________________________________________________________________O Estado de S.Paulo
Karina Ninni
13 de agosto de 2011
Mattar, que citou números da última pesquisa realizada pelo Akatu sobre consumo consciente, no primeiro semestre, afirmou que o que diferencia os consumidores conscientes dos outros é o comportamento, e não os valores. "Os consumidores mais conscientes são aqueles que não pensam somente no benefício próprio ou imediato, mas levam em consideração a coletividade e os benefícios de longo prazo ao consumir."
A pesquisa ouviu 1.002 pessoas e dividiu os entrevistados em quatro categorias de consumidor: consciente, engajado, iniciante e indiferente. "Da nossa amostragem, 28% se enquadram nas categorias consciente e engajado. Mas apenas 5% do entrevistados podem ser chamados de consumidores conscientes", disse.
O engenheiro afirma que, para conscientizar, é preciso conectar os impactos ambientais aos impactos de consumo. "Se uma pessoa que vive em apartamento e escova os dentes três vezes por dia - a uma média de 2 minutos por escovação - resolver fechar a torneira e usar um copo d"água ao invés de água corrente, vai economizar ao longo de 70 anos 1,8 milhão de litros de água. São três quartos de uma piscina olímpica", compara.
Cotidiano. Para Marina Person, é muito complicado viver corretamente no mundo de hoje. "Eu tenho vários pequenos dilemas diários, principalmente na hora das compras e na hora de descartar o lixo. Se pego uma embalagem muito suja, que vai exigir muita água para se tornar um resíduo viável para a reciclagem, não sei se é melhor gastar essa água ou depositar o resíduo no lixo orgânico", arriscou a apresentadora.
Outra preocupação de Marina é o excesso de embalagens dos produtos. "Parece que, quanto mais caro o produto, mais embalagem ele tem, embora esse não seja um problema só dos produtos de primeira linha. Por que tenho de levar para casa uma bandeja de isopor e um pedaço de filme plástico para comprar meia dúzia de maçãs?"
Esta foi a segunda edição do Encontros Estadão & Cultura com foco em Meio Ambiente. Nos dias anteriores foram discutidos os temas "Alimentação Saudável" e "Código Florestal".
e-mail:palmadasemanal@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário