segunda-feira, 21 de março de 2011

Ginecologista ajuda atletas a lidar com incômodo menstrual

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Pouco posso dizer sobre o complexo equilíbrio a que o organismo feminino esta sujeito,mas nos campeonatos em geral requerem uma superação crescente que levam os atletas a buscarem superar as marcas  nas jornadas esportivas e a cada vez mais atletas freqüentam clínicas de reabilitação física. O esporte como competição lesiona e pode se tornar um vício se levado as últimas conseqüências. Tudo deve ter equilíbrio. No caso das competir doas esse o limite do equilíbrio é algo muito tênue.

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Folha.com
MARIANA BASTOS
DE SÃO PAULO
20/03/2011


Levar um ippon com os seios doloridos devido à TPM (tensão pré-menstrual). Ou disputar uma partida decisiva sofrendo com cólicas menstruais. Essas são situações bem comuns vivenciadas por mulheres que têm o esporte como sua profissão.
 Mas atletas das seleções de judô, de basquete e do Time Rio (que conta com Natália Falavigna, do taekwondo) experimentam uma nova realidade graças a Tathiana Parmigiano, 33, considerada pioneira na aplicação da ginecologia no esporte no país.
Além de orientar as atletas quanto ao uso de métodos anticoncepcionais para amenizar os efeitos indesejados da menstruação, Tathiana realiza um trabalho de prevenção da Tríade, uma patologia que pode acarretar até mesmo fraturas por estresse.

"Doc", como Tathiana é chamada carinhosamente por algumas esportistas, acompanha de perto cada uma das supervisionadas.
Uma de suas maiores preocupações é em relação à interrupção da menstruação. Segundo ela, até dois terços das atletas sofrem com irregularidades menstruais, um dos sintomas da Tríade.

Segundo atletas ouvidas pela Folha, o controle do ciclo menstrual e a recomendação da medicação adequada foram fundamentais para a melhora da performance.
"As cólicas me atrapalhavam muito em quadra", diz Sílvia Gustavo, do basquete.

Segundo o controle de ciclo realizado pela médica, a menstruação da ala coincidiria com o jogo de estreia do Brasil no Mundial da República Tcheca, em 2010. "Ela me recomendou um novo anticoncepcional, que reduziu a menstruação e acabou com as cólicas. Isso melhorou meu desempenho."
Para a médica, o mesmo método não pode ser aplicado com todas. "É um trabalho feito individualmente. Nem toda atleta se sente mal com TPM ou sofre com cólica. Pode ter alguma atleta de luta, por exemplo, que se sente mais forte motivada pela raiva de uma TPM", explica.

Não é o caso da judoca Érika Miranda. "Eu sofria com cólica, TPM, tudo o que você pode imaginar", afirma ela.
Érika optou pelo uso de Implanon, contraceptivo implantado sob a pele que libera hormônios que inibem a ovulação. Um dos sintomas mais indesejados pela atleta era o inchaço pré-menstrual.

"Às vezes, para se manter na categoria, você tem que perder peso e desidratar. Com o inchaço da TPM, fica mais difícil perder peso durante esse período.
"
A TPM é reconhecida como vilã, ainda mais por atletas de esportes coletivos. Alterações de humor em conjunto podem comprometer o entrosamento na quadra. Sílvia atesta que o relacionamento da equipe melhorou.
A ginecologista, no entanto, relata que ainda não houve a solicitação de algum treinador para controlar a TPM das jogadoras que comanda.


Incontinência urinária afeta esportistas

A atleta se prepara para levantar o peso, ergue o haltere, e um jato de urina sai de seu corpo sem o seu controle. A cena constrangedora, disponível no YouTube, ocorreu justamente durante uma Olimpíada, em Sydney-2000.

e-mail: palmadasemanal@gmail.com

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