terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Governo dará 'um jeitinho' para votar mínimo de R$ 545 na semana que vem, diz líder na Câmara

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Esses políticos que aí estão das cidades pequenas ás grandes metrópoles, com raríssimas exceções, não são dignos do cargo que ocupam, pois foram eleitos democraticamente para agirem em benefício de uma coletividade. A primeira coisa que se vê é aumentar seus próprios salários de forma aviltante  e desproporcional com o resto da população. Um escárnio, uma zombaria, uma traição. Dividem o país em duas classes Os políticos (Coronéis) com seus jagunços e o “trabalhador, o peão que vive cada vez mais para sustentar um governo inchado, obeso, preguiçoso para com os peões. Se dizem socialistas, mas são ávidos por encher suas mãos do dinheiro esfoliado e esses mesmos esfoliados  e ignorantes, não por vontade própria mas pelo desprezo de quem deveria estar lá presente em enobrecer a pessoa humana. Escória da sociedade que tomou conta do poder por omissão de homens de coragem. Discutir o mínimo? Transparência já, essa é a bandeira.
Nunca falou dinheiro, falta é vergonha na cara.




Oglobo Cristiane Jungblut e
Chico de Gois
08/02/2011

Depois de um almoço com líderes dos partidos da base governista, o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), anunciou que o projeto do governo de fixar até 2014 a atual regra de reajuste do salário mínimo irá também fixar o mínimo em R$ 545. Vaccarezza disse que o projeto será redigido de uma forma que permita que a proposta passe na frente das dez medidas provisórias (MPs) que estão trancando a pauta e seja votado na semana que vem. Já o presidente da Câmara, Marco Maia, disse acreditar que a medida provisória que institui o salário mínimo de R$ 545 pode ser votada entre março e abril.Se o projeto for enviado nesta semana pelo governo ao Congresso votamos na semana que vem, na terça-feira. Minha avaliação é que vamos ganhar.Na verdade, o governo tem pressa em aprovar em definitivo o mínimo. Apesar de haver problemas nos partidos, Vaccarezza disse que os partidos aliados, com exceção do PDT, manifestaram no almoço apoio ao valor de R$ 545. Com isso, o governo na prática mostra que não abre mão de votar os R$ 545, mesmo contrariando as centrais sindicais.Segundo Vaccarezza, até o líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), garantiu apoio do partido. A partir de agora, a estratégia é tentar impedir os deputados de apresentar emendas ao projeto, com um valor de mínimo maior, por exemplo. Cada líder partidário ficou de fazer um apelo aos seus deputados. Mas dificilmente alguns parlamentares, como o próprio presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, deixarão de apresentar emendas com R$ 560 ou R$ 580.
- A base da Câmara está unificada em torno do projeto do salário mínimo e em dar o reajuste de R$ 545. Há resistência no PDT, mas os demais estão fechados com a política do governo. Vamos propor a presidente Dilma Rousseff que inclua no projeto da política sobre o mínimo os R$ 545. Estou surpreendido com o apoio da Casa (aos R$ 545). Todo partido grande tem pessoas que reclamam. Então, senão a totalidade, a quase totalidade (apoia o mínimo) - disse Vaccarezza.
Vaccarezza ainda discutirá nesta terça-feira a questão com o deputado Paulo Pereira da Silva.
- Dizer que o governo está rompendo negociação com as centrais é, no mínimo, um sofisma. Quem está rompendo são as centrais - disse Vaccarezza, reagindo a declarações do presidente da Força Sindical das mais cedo.
Segundo Vaccarezza, até o líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), garantiu apoio do partido. A partir de agora, a estratégia é tentar impedir os deputados de apresentar emendas ao projeto, com um valor de mínimo maior, por exemplo. Cada líder partidário ficou de fazer um apelo aos seus deputados. Mas dificilmente alguns parlamentares, como o próprio presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, deixarão de apresentar emendas com R$ 560 ou R$ 580.
- A base da Câmara está unificada em torno do projeto do salário mínimo e em dar o reajuste de R$ 545. Há resistência no PDT, mas os demais estão fechados com a política do governo. Vamos propor a presidente Dilma Rousseff que inclua no projeto da política sobre o mínimo os R$ 545. Estou surpreendido com o apoio da Casa (aos R$ 545). Todo partido grande tem pessoas que reclamam. Então, senão a totalidade, a quase totalidade (apoia o mínimo) - disse Vaccarezza.
Vaccarezza ainda discutirá nesta terça-feira a questão com o deputado Paulo Pereira da Silva.
- Dizer que o governo está rompendo negociação com as centrais é, no mínimo, um sofisma. Quem está rompendo são as centrais - disse Vaccarezza, reagindo a declarações do presidente da Força Sindical das mais cedo.
Marco Maia não quis entrar na polêmica criada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ontem classificou de oportunismo o movimento das centrais sindicais que exigem um salário mínimo de R$ 580 neste ano.
- Não posso falar em nome das centrais. O presidente Lula pode expressar opinião sobre qualquer tema. A opinião do presidente Lula é a opinião do presidente Lula.
O presidente da Câmara defendeu que o aumento do mínimo se dê de forma "aritmética".
- Precisamos enxergar o salário mínimo numa progressão aritmética, que possa, ano a ano, ter aumento real que viabilize seu poder de compra.
Juntamente com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), Marco Maia esteve em audiência com a presidente Dilma Rousseff. De acordo com ele, no encontro os dois parlamentares informaram a presidente que Câmara e Senado pretendem agilizar a discussão sobre a reforma política. O deputado disse que, a exemplo do Senado, irá constituir uma comissão para debater os temas da reforma política. Para ele, dependendo do ritmo, o projeto poderá ser votado no segundo semestre.
- Durante o primeiro semestre podemos acumular todas as discussões e, quem sabe, no segundo semestre teremos condições de votar. Queremos que esse processo não pare.
Já o líder do DEM na Câmara, deputado ACM Neto (BA), criticou a manobra do governo para tentar antecipar a votação. Mas admitiu que o DEM vai defender um valor menor do que os R$ 600 protocolados pelo PSDB, provavelmente R$ 565.

- Não vamos aceitar qualquer atitude que prejudique o debate. Não vamos aceitar que se tratore - disse ACM Neto, que propôs audiência geral da Câmara para discutir o mínimo.

e-mail:palmadasemanal@gmail.com

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