quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Governo gasta R$ 80 milhões com cartões corporativos em 2010 e bate recorde

Quem não deve, não teme. É justificável que uma pequena porcentagem dos gastos tenham caráter sigiloso Como os pouco mais de 9% soque uma porcentagem pouco diz.9% de quanto? Um milhão, 2, ou 50? E os 91% que não são sigilosos? No que foram gastos? Foram gastos voltados as necessidades dos cidadãos brasileiros. Se Forem deve ser um orgulho mostrar essas ações, sinal de melhoria para os contribuintes que trabalham em média quantos meses por ano para sustentar o paquidérmico estado Brasileiro.
Mas se esses 91% forem gastos com coisas escusas e que tragam vergonha , se é que a tem, para mostrar Gastos em festas e um sem número de possibilidades, que pegariam muito mal aos ocupantes do Planalto. Há algo de podre no reino da Dinamarca.


Estaddão
José Orenstein
20/01/2011

Os gastos do governo federal com os cartões corporativos bateram recorde em 2010 ao atingir R$80 milhões, segundo levantamento da AbertaONG Contas Abertas. Em relação a 2009, as despesas aumentaram em cerca de R$15,5 milhões,ou 24% do total.
O cartão, destinado aos pagamentos de rotina de autoridades em gastos que sejam considerados emergenciais ou essenciais, foi implantado em agosto de 2001(logo no governo Lulaa) e, desde então, já consumiu R$ 342 milhões dos cofres públicos , isto é o dinheiro que o povo paga para sustentar esse tipo de coisa.
De acordo ainda com o levantamento da Contas Abertas, feito a partir de dados coletados no Portal da Transparência, quem mais gastouno período com o cartão foi a Presidência da República, com R$ 105,5 milhões. Não se pode, no entanto, acessar a discriminação de como foi gasto esse valor, pois 93% dele é descrito como “informações protegidas por sigilo, para garantia da segurança da sociedade e do Estado”. Dentro da contabilidade da Presidência, a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) elevou em 66% seus gastos, passando de R$6,8 milhões para R$11,2 – o motivo do aumento, porém, também por questões de seguranaça, não foi divulgado.

O acréscimo no gasto com os cartões em 2010 deve-se ainda em grande parte ao Ministério do Planejamento, que consumiu R$ 19,3 milhões, ou três vezes mais do que em 2009. A elevação se explica pela utilização do recurso pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que realizou o recenseamento da população no ano passado. Os agentes do IBGE custearam gastos de transporte e hospedagem com o cartão. Do aumento total de R$ 15,5 milhões nos gastos do cartão corporativo, o Ministério do Planejamento responde por R$ 12,9 milhões, ou 83% do total.
De acordo com a Controladoria-Geral da União, o aumento de gastos é entendido como normal em razão do recenseamento. A auditoria dos gastos feitos pelo IBGE em 2010, segundo a CGU, deve ser completada só no fim do 1º semestre de 2011, seguindo os prazos do órgão. A fiscalização dos gastos da Presidência – incluindo a Abin – não cabe à CGU.

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