quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Lula deixa abacaxi Pra mãe do PAC

mbalado para garantir mais um recorde de investimentos em ano de eleição, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva reserva uma conta amarga para o primeiro ano de mandato da presidente eleita Dilma Rousseff. A menos de dois meses da troca de comando no Planalto, há contas a pagar de mais de R$ 52 bilhões só em investimentos bancados com dinheiro dos tributos.

O valor é impossível de ser quitado até 31 de dezembro, mesmo que o governo bloqueie novos gastos nessa área. Essa provável herança indigesta será tema de análise do grupo de transição, que começa a funcionar na próxima segunda-feira.

A ela se somam pressões para aumentos de gastos, como a proposta de reajuste dos salários do Poder Judiciário e do Ministério Público da União, cujo peso extra em 2011 ultrapassa R$ 6 bilhões, segundo cálculos da consultoria de Orçamento da Câmara. Há, também, o compromisso de conceder aumento acima da inflação para o salário mínimo e as aposentadorias.

O cenário adverso reforça a pressão por um ajuste nas contas públicas, ainda que Dilma Rousseff não seja entusiasta do aperto fiscal. A eventual redução nas metas de inflação - defendida por interlocutores da presidente eleita - só aumentaria a necessidade de um ajuste.

(de Brasília,Marta Salomon, de O Estado de S. Paulo)













 Governo Dilma vai buscar juro real a 2%
Medidas nessa direção começam a ser lançadas até o fim deste ano e outras propostas poderão ser aproveitadas pela nova equipe econômica!

Para que isso aconteça muita coisa precisa mudar primeiro, principalmente na carga tributária.

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